- Nasceu no dia 20 de dezembro de 1906 numa propriedade rural conhecida por atalho na cidade de Sobral -Ce.
- Seus pais foram: João Vicente Feijão e Evangelina Guimarães Feijão.
- Eles tiveram 10 filhos e Sabino foi o 1º deles.
- Foi batizado no dia 27/02/1907.
- Fez a 1ª comunhão e crismado em 08/12/1917.
- Entrou no seminário em 28/10/1928.
- E ordenou-se sacerdote em 30/05/1931.
- Sua 1ª missa aconteceu no dia 31/05/1931.
- Foi nomeado Vigário de Acaraú em 15/06/1932.
- Tomou posse como vigário a 19/06/1932.
- Seus pais foram: João Vicente Feijão e Evangelina Guimarães Feijão.
- Eles tiveram 10 filhos e Sabino foi o 1º deles.
- Foi batizado no dia 27/02/1907.
- Fez a 1ª comunhão e crismado em 08/12/1917.
- Entrou no seminário em 28/10/1928.
- E ordenou-se sacerdote em 30/05/1931.
- Sua 1ª missa aconteceu no dia 31/05/1931.
- Foi nomeado Vigário de Acaraú em 15/06/1932.
- Tomou posse como vigário a 19/06/1932.
Foto: Acaraú pra recordar |
Quando aqui chegou ele encontrou uma situação difícil, mas que não foi empecilho para ele desenvolver o seu trabalho pastoral.
Destacamos nesse trabalho:
A criação no dia 08 de dezembro de 1932, da Pia União das Filhas de Maria;
Um ano depois em 08/12/1933 cria a Fundação da Cruzada Eucarística;
Em 1934:
07/04 – Associação de Adoração a Jesus Sacramentado
30/05 – Congregação Mariana de Meninos e Associação Filhas de Maria Menores.
06/12 – Pia União de Mães Cristãs
08/12 – A Congregação Mariana Mista
Filhas de Maria-Foto: Acaraú pra recordar |
3-Os anos de afirmação como Bom Pastor
Durante bom tempo o Pe. Sabino a cavalo, ia de um lado ao outro da paróquia: da Caiçara à Almofala, de Bela Cruz aos Patos e em todos os torrões da mesma ele procurava estar.
As missas eram rezadas em latim, além de batizados e casamentos (os conhecidos queimas) mostravam que a vida da paróquia voltava ao normal.
A 1ª década a frente da Paróquia de Acaraú foi marcada por construções criações e desmembramento.
Já em 1934, começa sua faina de construtor; pede ao Bispo D. José Tupinambá da Frota, autorização para reconstruir as capelas de tanque do meio (Itarema) da Cruz e da Almofala. O que foi atendido.
Em 30 de maio de 1939, sucede a fundação da Sociedade"Escola Normal Rural de Acaraú", organizada pelo Pe. Sabino de Lima.
A gruta de Lourdes foi inspirada e supervisionada pelo Mons. Sabino e construída por uma comissão de paroquianos, sendo a mesma a benção da mesma foi oficiada pelo Pe. Sabino, a 15 de outubro de 1939. Estando ali expostas as imagens de N. S. de Lourdes e de Sta. Bernadete.
E para a evangelização ser atendida, D. José Tupinambá, em 29/12/1941, assina portaria criando a Paróquia de N. S. da Conceição, de Bela Cruz, desmembrando-a da Paróquia de Acaraú.
Foi marcada com a reconstrução da Igreja Matriz, que mesmo anos depois, continua atualíssima em aspecto arquitetônico, sendo inclusive base para outras igrejas da região.
A reforma que começou pequena, foi se tornando grande, devido ao estado de deterioração que se encontravam as bases da mesma.
Mas o Pe. Sabino também, não descuidou também da assistência às capelas: de Caiçara, Prata, Aranaú, Cruz, Almofala, Itarema, Juritianha.
Concomitantemente a reconstrução da Igreja Matriz, “em 30 de janeiro de 1944, em ambiente festivo, ocorre à inauguração do prédio destinado à Escola Normal de Acaraú. É uma das grandes obras com que o Pe. Sabino de lima brindou esta cidade. Esta ocupa uma área de 11.258 m2, com cerca de 2.576 m2 de área coberta.
Em 23 de fevereiro do referido ano, dá-se a instalação oficial da Escola Normal Rural de Acaraú, em sua sede própria.
A 26 de janeiro de 1945, chegam as Irmãs de Caridade, sob direção da Irmã Saraiva. Conseguidas pelo Pe. Sabino de Lima, elas vieram dirigir a Escola Normal Rural de Acaraú, e aqui estiveram até dezembro de 1950, prestando notáveis serviços a esta comunidade, na área da educação e de assistência social.
Já em 1934, começa sua faina de construtor; pede ao Bispo D. José Tupinambá da Frota, autorização para reconstruir as capelas de tanque do meio (Itarema) da Cruz e da Almofala. O que foi atendido.
Em 30 de maio de 1939, sucede a fundação da Sociedade"Escola Normal Rural de Acaraú", organizada pelo Pe. Sabino de Lima.
A gruta de Lourdes foi inspirada e supervisionada pelo Mons. Sabino e construída por uma comissão de paroquianos, sendo a mesma a benção da mesma foi oficiada pelo Pe. Sabino, a 15 de outubro de 1939. Estando ali expostas as imagens de N. S. de Lourdes e de Sta. Bernadete.
E para a evangelização ser atendida, D. José Tupinambá, em 29/12/1941, assina portaria criando a Paróquia de N. S. da Conceição, de Bela Cruz, desmembrando-a da Paróquia de Acaraú.
Foi marcada com a reconstrução da Igreja Matriz, que mesmo anos depois, continua atualíssima em aspecto arquitetônico, sendo inclusive base para outras igrejas da região.
A reforma que começou pequena, foi se tornando grande, devido ao estado de deterioração que se encontravam as bases da mesma.
Mas o Pe. Sabino também, não descuidou também da assistência às capelas: de Caiçara, Prata, Aranaú, Cruz, Almofala, Itarema, Juritianha.
Concomitantemente a reconstrução da Igreja Matriz, “em 30 de janeiro de 1944, em ambiente festivo, ocorre à inauguração do prédio destinado à Escola Normal de Acaraú. É uma das grandes obras com que o Pe. Sabino de lima brindou esta cidade. Esta ocupa uma área de 11.258 m2, com cerca de 2.576 m2 de área coberta.
Em 23 de fevereiro do referido ano, dá-se a instalação oficial da Escola Normal Rural de Acaraú, em sua sede própria.
A 26 de janeiro de 1945, chegam as Irmãs de Caridade, sob direção da Irmã Saraiva. Conseguidas pelo Pe. Sabino de Lima, elas vieram dirigir a Escola Normal Rural de Acaraú, e aqui estiveram até dezembro de 1950, prestando notáveis serviços a esta comunidade, na área da educação e de assistência social.
Ir. Saraiva |
Em 31 de julho de 1949, o Acaraú comemorou o seu Centenário como Município e o Pe. Sabino de Lima em conjunto com algumas autoridades, foram os organizadores das comemorações cívicas, sociais e religiosas.
Em 31 de julho de 1950 é inaugurada a amplificadora paroquial que foi operada pelo Pe. Cauby para comunicação com a comunidade paroquial prestando serviços memoráveis a todo povo acarauense.
A 1º de janeiro de 1953, a direção da Escola Normal de Acaraú passa às Irmãs do Coração Imaculado de Maria, e o estabelecimento passa a denominar-se Escola Normal Virgem Poderosa, tendo como diretora a Irmã Maria Eulália.
Irmãs de CIM-Entre elas: Ir.Maria Eulália e Ir.Mônica-1953 |
Pelos mesmos motivos já citados anteriormente, a 06 de abril de 1958, é a vez do surgimento da Paróquia de São Francisco de Assis da Cruz. Esta paróquia foi assumida de imediato, pelo recém ordenado Pe. José Edson Magalhães.
Em 31 de maio de 1956 do referido ano, o Pe. Sabino de Lima, Vigário da Paróquia de Acaraú, é agraciado, pela santa sé, com o título de Monsenhor.
Nos dias 28 a 30 de junho do citado ano, a cidade de Acaraú hospedou prelados dos mais cultos do Brasil: Dom José Tupinambá da Frota e Dom Avelar Brandão Vilela, atual presidente da Conferência Episcopal da América Latina. Ss. Excias. Vieram tomar parte no tríduo doutrinário com esta paróquia comemorou as bodas de prata sacerdotais de seu então vigário, Mons. Sabino de lima.
50 Anos de Sacerdócio, na foto a esq. Pe. Edson Magalhães |
Homem de fé cheio de amor e desprendimento atualizado com o presente, mas sempre vendo o futuro nunca tão distante.
6-Outros fatos ocorridos durante o paroquiato do Pe. Sabino de Lima.
Aos 03 de setembro de 1961, o Monsenhor Sabino de Lima, institui o Conselho Paroquial, integrado pelos Srs. Manoel Oliveira Magalhães, Raimundo Rocha e Francisco Felipe Rocha, que teve atividades até setembro de 1965.
Em 17 de setembro de 1961, ocorre nesta cidade a primeira missa com o celebrante de frente para os fiéis, e foi o Monsenhor Sabino, Vigário da Paróquia de Acaraú, o realizador deste fato.
Também o mesmo Mons. Sabino, em 26 de outubro do mesmo ano celebrou a primeira missa em português nesta cidade, ambas foram celebradas na Igreja Matriz.
7-Notas sobre o falecimento e sepultamento do Mons. Sabino de Lima
Foi uma grande e triste surpresa para todos a noticia do falecimento repentino de Monsenhor Sabino de Lima, Pároco em Acaraú. Na noite do dia 26 de julho de 1965 algumas pessoas foram informadas do infausto acontecimento que chegou ao conhecimento de toda a população na manhã seguinte do dia 27.
Monsenhor Sabino que estava no Rio de Janeiro, há uns 20 dias, em tratamento de saúde, falecera às 3 horas da tarde do dia 26, vitimado por um colapso cardíaco quando assistia ao filme “A conquista do oeste” num cinema daquela cidade.
Atendendo o desejo seu, expresso em sua vida, a família do Monsenhor Sabino decidiu que seu sepultamento se daria em Acaraú no túmulo por ele mesmo aberto na Igreja Matriz de N. S. da Conceição.
Milhares de pessoas vindas de todos os recantos da Paróquia e das Paróquias vizinhas, prestaram a sua homenagem póstuma, rezando pela alma do pranteado sacerdote. De Caiçara a Almofala cada um demonstra a sua amizade e agradecimento ao Mons. Sabino.
Às 8 horas da manhã do dia 29 houve na Igreja Matriz, uma concelebração da Missa de Réquiem, em seguida procedeu-se o sepultamento, no meio às preces e soluços dos parentes e amigos. Na ocasião, os sinos da Igreja Matriz dobravam afinados uma circunstância emocionante para todos.
Mons. Sabino deixou um rascunho de seu testamento que, por não preencher as formalidades legais, não teve nenhum efeito jurídico nas suas disposições. Nele Monsenhor Sabino dizia entre outras coisas, isto:
1-Desejava morrer confortado pelos Sacramentos da Igreja Católica;
2-Agradecia a Deus a graça de tê-lo feito sacerdote;
3-Perdoava a quantos o tinha ofendido e pedia perdão se a alguém ofendeu;
4-Reconhecia ter nascido pobre e pobre queria morrer;
5-Que não constituía herdeiros pois não tinha nenhum bem de fortuna;
6-Que nada tinha a deixar para seus irmãos e parentes pois, já os tinha socorrido em vida e nisso pensava não ter faltado nem à justiça, nem a caridade;
7-Constituía seus testamenteiros o Mons. Aloísio Pinto e Pe. Edmilson Cruz. Encarregava-os de entregar a seus irmãos os pequenos objetos de uso pessoal constando que não ferisse os interesses da Paróquia;
8-Fazia mor as palavras: “Quero ter a minha alma tão limpa de pecados como limpas tenho as mãos de azinhavre”.
O escrito estava assinado, mas não datado, nem continha assinaturas de testemunhas. Logo que foi encontrado, foi lido pelo Pe. Rodrigues na presença do Dr. Moacir Feijão Lima e senhora e do Pe. Manoel Valderi Rocha, Cooperador da Paróquia e do Sr. Miguel Teixeira.
(Notas redigidas pelo Pe. Manuel Valderi Rocha)
O Mons. Sabino nesta paróquia fez história e faz parte da história. Aqui com seu jeito de ser, de trabalhar, ele semeou, viu os frutos surgirem com os diversos sinais de vida por ele produzidos.
Em 17 de setembro de 1961, ocorre nesta cidade a primeira missa com o celebrante de frente para os fiéis, e foi o Monsenhor Sabino, Vigário da Paróquia de Acaraú, o realizador deste fato.
Também o mesmo Mons. Sabino, em 26 de outubro do mesmo ano celebrou a primeira missa em português nesta cidade, ambas foram celebradas na Igreja Matriz.
Sepultado Igreja Matriz de Acaraú |
Foi uma grande e triste surpresa para todos a noticia do falecimento repentino de Monsenhor Sabino de Lima, Pároco em Acaraú. Na noite do dia 26 de julho de 1965 algumas pessoas foram informadas do infausto acontecimento que chegou ao conhecimento de toda a população na manhã seguinte do dia 27.
Monsenhor Sabino que estava no Rio de Janeiro, há uns 20 dias, em tratamento de saúde, falecera às 3 horas da tarde do dia 26, vitimado por um colapso cardíaco quando assistia ao filme “A conquista do oeste” num cinema daquela cidade.
Atendendo o desejo seu, expresso em sua vida, a família do Monsenhor Sabino decidiu que seu sepultamento se daria em Acaraú no túmulo por ele mesmo aberto na Igreja Matriz de N. S. da Conceição.
Milhares de pessoas vindas de todos os recantos da Paróquia e das Paróquias vizinhas, prestaram a sua homenagem póstuma, rezando pela alma do pranteado sacerdote. De Caiçara a Almofala cada um demonstra a sua amizade e agradecimento ao Mons. Sabino.
Às 8 horas da manhã do dia 29 houve na Igreja Matriz, uma concelebração da Missa de Réquiem, em seguida procedeu-se o sepultamento, no meio às preces e soluços dos parentes e amigos. Na ocasião, os sinos da Igreja Matriz dobravam afinados uma circunstância emocionante para todos.
Mons. Sabino deixou um rascunho de seu testamento que, por não preencher as formalidades legais, não teve nenhum efeito jurídico nas suas disposições. Nele Monsenhor Sabino dizia entre outras coisas, isto:
1-Desejava morrer confortado pelos Sacramentos da Igreja Católica;
2-Agradecia a Deus a graça de tê-lo feito sacerdote;
3-Perdoava a quantos o tinha ofendido e pedia perdão se a alguém ofendeu;
4-Reconhecia ter nascido pobre e pobre queria morrer;
5-Que não constituía herdeiros pois não tinha nenhum bem de fortuna;
6-Que nada tinha a deixar para seus irmãos e parentes pois, já os tinha socorrido em vida e nisso pensava não ter faltado nem à justiça, nem a caridade;
7-Constituía seus testamenteiros o Mons. Aloísio Pinto e Pe. Edmilson Cruz. Encarregava-os de entregar a seus irmãos os pequenos objetos de uso pessoal constando que não ferisse os interesses da Paróquia;
8-Fazia mor as palavras: “Quero ter a minha alma tão limpa de pecados como limpas tenho as mãos de azinhavre”.
O escrito estava assinado, mas não datado, nem continha assinaturas de testemunhas. Logo que foi encontrado, foi lido pelo Pe. Rodrigues na presença do Dr. Moacir Feijão Lima e senhora e do Pe. Manoel Valderi Rocha, Cooperador da Paróquia e do Sr. Miguel Teixeira.
(Notas redigidas pelo Pe. Manuel Valderi Rocha)
O Mons. Sabino nesta paróquia fez história e faz parte da história. Aqui com seu jeito de ser, de trabalhar, ele semeou, viu os frutos surgirem com os diversos sinais de vida por ele produzidos.
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