terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Familia Rios-2

De Portugal chega o CAPITÃO MANOEL FERREIRA FONTELES, Nasceu em 07 de março de 1687, no lugar Fontelo, freguesia de Meixomil, região de Entre Douro e Minho, Portugal.
No idos de 1720 à ribeira do Acaraú e se instala na localidade de Tucunduba, hoje Panacuí, distrito de MARCO. Vereador na Câmara de Aquiraz, ali criou raízes e seus descendentes foram ao longo do tempo povoando as redondezas.

FRANCISCO FERREIRA FONTELES, bisavô de Antônio Rios, instalou sua fazenda de criar e plantar no local onde hoje se ergue a “barragem” sobre o rio Acaraú, em Marco. Porto das canoas é passagem obrigatória pela casa grande junto ao leito do rio. O que motivou o povo a chamá-lo de Chiquinho do Rio. Francisco Ferreira Fonteles resolveu adotar “Rios” como sobrenome de Família.

Observação: a preocupação com o levantamento de suas raízes levou o tabelião Sales Rios a um minucioso trabalho de pesquisas genealógica. Infelizmente não concluído. Na reprodução acima uma variante feita a partir de seu nome. (Note-se na terceira geração desaparece o sobrenome de “Rios”.) (Do impresso genealógico de Dion Rios). Aos 03 de Agosto de 1990.

De acordo com estudos efetuados por um renomado genealogista cearense, Padre Francisco Sadoc de Araújo, o primeiro Fontelles que chegou no Brasil chamava-se Manoel Ferreira Fontelles.
Nasceu em 07 de março de 1687, no lugar Fontelo, freguesia de Meixomil, região de Entre Douro e Minho, Portugal.
Era filho de Domingos Velho da Cruz e Maria Ferreira Pinto, sendo seus avós paternos João Velho e Maria Antônia ( caseiros da Casa de Fontelo desde 1646 ) e maternos Domingos Ferreira e Maria Antônia ( homônima da paterna ).
Seus pais casaram em 07 de Janeiro de 1683, em Meixomil, tendo por testemunhas Antônio Pinto Carneiro, Reitor de Pena Maior, o Pe. Luis Ferreira, Baltazar Barbosa e o Pe. Pedro Velho; conforme assento feito no dia seguinte por Antônio da Silva.
( Liv. Misto No.2, 1652-1707, fl.108 ).

Vale salientar que o Pe. Luis Ferreira era irmão da noiva e o Pe. Pedro Velho era irmão do noivo.

Conforme pesquisa do citado Padre cearense, este casal teve os seguintes filhos:

1-Antônio Ferreira, nascido em 24-11-1683 ( Ib.fl.35v);
2-Maria Velha, nascida em 13-05-1685 ( Ib.fl.37v);
3-Manoel Ferreira Fontelles, nascido em 07-03-1687 ( Ib.;
4-Domingos Ferreira Pinto, nascido em 04-04-1689 ( Ib.fl.44v);
5-Maria Ferreira, nascida em 26-04-1691 ( Ib.fl.41v);
6-João Ferreira, nascido em 16-12-1692 ( Ib.fl.51);
7-Ana Ferreira, nascida em 09-04-1695 ( Ib.fl.57v);
8-Vicência Ferreira, nascida em 07-11-1697 ( Ib.fl.64).

Pois bem, Manoel Ferreira Fontelles e Domingos Ferreira Pinto migraram para o Brasil, onde constituíram numerosa prole.

Gostaria de saber se alguém poderia me informar algo mais acerca destes dados, bem como esclarecer se existe alguma ligação familiar com os Ferreira Pinto Basto ( " Família que descende por legítima varonia de Manuel Ferreira Pinto e de sua mulher Jerónima Alves, moradores em meados do século XVIII na freguesia de São Jorge do Couto de Abadim, no concelho de Cabeceiras de Basto. Foram os pais de Domingos José Ferreira Pinto Basto (1741-1820),importante negociante no Porto ..."; conforme divulgado neste sítio ).

Aliado a isto, existe no Brasil a idéia que Fontelles seria uma corruptela de Fontelo, porém já identifiquei diversos Fontelles na Espanha, mas notadamente na região da Catalunha.

Estou propenso a acreditar que alguns Fontelles tenham migrado para Portugal no período em que estes dois países estavam sendo governados pelo mesmo rei:

O sonho de dominar todo o continente africano conduzirá à tragédia de Alcácer Quibir (1574), onde morre o rei D. Sebastião - sem estar ainda casado - e, com ele, grande parte da nobreza.
Por falta de descendentes directos em Portugal, a sucessão do trono recai nos reis de Espanha e Filipe II concretizará assim o sonho antigo de unificar toda a Península sob um único ceptro.
O domínio espanhol manter-se-á por 60 anos (1580-1640) até ser derrubado por um golpe palaciano que coloca no trono o 8º duque de Bragança, D. João, parente próximo da Casa de Aviz por descender do Mestre de Aviz, o rei D. João I, dando origem a uma nova dinastia - de Bragança.

Fonte: Alexandre Fontelles Pereira

Um comentário:

fcgrios disse...

Caro Toto. Meu nome e Fabiano Rios, meu avo era Antonio Rios Neto, e o meu tataravo Antonio Ferreira Rios. Pelo que sei a familia veio de Goias. Pesquisando vi que no ceara ha um homonimo. Voce saberia me dizer se parte da familia migrou para goias e triangulo mineiro? Desde ja agradeco a atencao.
Fabiano Rios