segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Acaraú 167 Anos de emancipação politica



Acaraú, localizado na região Norte, a 253 km de Fortaleza, completa 167 anos.

A cidade é vizinha de Itarema, Morrinhos, Cruz, Bela Cruz, Amontada e Marco. Sua base econômica é a pesca; a pecuária (bovino, suíno e avícola); a agricultura (algodão arbóreo e herbáceo, caju, mandioca, milho e feijão); indústrias (produtos alimentares; extrativas minerais; madeira; produtos minerais não metálicos; serviço de construção e vestuário, calçados e artigos de couro e pele).
O turismo é uma outra base da economia regional devido aos atrativos naturais.

Segundo o último censo do IBGE (2010), Acaraú apresentou uma população de 57.551 habitantes.

Fonte: Governo do  Estado do Ceará

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Padre Antônio Tomás

Padre Antônio Tomás (Acaraú, Ceará, 14 de setembro de 1868 — Fortaleza, 16 de julho de 1941) foi o primeiro Príncipe dos Poetas Cearenses.

Nasceu na cidade de Acaraú, Ceará, a 14 de setembro de 1868. Filho do professor Gil Tomás Lourenço e dona Francisca Laurinda da Frota. Cursou latim e francês em Sobral, e concluiu seus estudos no Seminário de Fortaleza[1] , onde foi ordenado sacerdote, em 1891. Esteve longos anos a serviço da Igreja, em paróquias do interior cearense, notadamente como vigário de sua terra natal, levando vida modesta e apagada, dedicado a sua missão, escrevendo versos e cuidando de sua paróquia. Exerceu o paroquiato durante trinta anos, tendo sido vigário de Trairi e de Acaraú, de 1892 a 1924, quando por motivo de saúde, deixou o exercício do múnus paroquial, a que dedicara todas as reservas da sua atividade apostólica. Iniciou-se na publicação de seus sonetos, no ano de 1901, quando o Almanaque do Ceará, daquele ano, publicou o soneto Post-Laborem. Escreveu dezenas de sonetos que eram levados à imprensa pelos amigos, já que na sua humildade e timidez procurava fugir à publicidade. Recebeu, entretanto, ainda em vida, consagração popular, sendo eleito, Príncipe dos Poetas Cearenses, num pleito realizado pela revista Ceará Ilustrado, em 1925. Está classificado entre os maiores sonetistas brasileiros, gênero a que mais se dedicou, escrevendo também composições de feição e ritmos variados, caracterizando-se por sua independência em relação a qualquer movimento ou escola literária. Foi membro da Academia Cearense de Letras e, em 1919, eleito sócio do Instituto do Ceará. Faleceu em Fortaleza, a 16 de julho de 1941, sendo sepultado no dia seguinte, na Igreja Matriz da Cidade de Santana do Acaraú, Ceará[2] .

Reconhecidamente um dos maiores sonetistas de seu tempo, empresta seu nome a uma importante avenida na capital do Ceará. Parte de sua obra foi reunida em livro: RAMOS, Dinorá Tomaz. Padre Antônio Tomas - Príncipe dos Poetas Cearenses. Fortaleza: Paulina Editora, 1950.

FREITAS, Vicente. Almanaque poético de uma cidade do interior. Fortaleza: Edição do Autor, 2004.

Fonte: Wilkipédia

Landry Sales Gonçalves



Landry Sales Gonçalves era filho de Francisco Lousada Gonçalves e de Efigênia Sales Gonçalves, nasceu no município de Acaraú (CE), em 19 de julho de 1904. Iniciou seus estudos em Camocim (CE), prosseguindo no Ginásio São Joaquim, em Lorena (SP), e no “Liceu Cearense”. Assentou praça em 1922, ingressando na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, local onde estudaram, entre outros, Luís Carlos Prestes e Juarez Távora, e que sublevou-se a 5 de julho de 1922, tendo o cadete Flordoval Xavier Leal morrido em combate com as tropas oficiais, por ter se rebelado contra o governo de Artur Bernardes, e que também foi invadido após a frustrada tentativa dos “18 do Forte de Copacabana”. Aspirante-a-oficial em 1927, 1º tenente em 1929 e capitão em 1933. Na condição de 1º tenente, participou ativamente da tomada do poder em Fortaleza, em 1930, para derrubar a República Velha. As diretrizes do movimento revolucionário, planejadas por Juarez Távora, no Nordeste, eram centralizadas no Ceará na sua pessoa.

Foi governador militar no Pará, de 28 de outubro a 12 de novembro de 1930. Governou o Piauí, de 21 de maio de 1931 a 3 de maio de 1935.



Governo no Piauí
Foi nomeado Interventor Federal do Piauí e pessoa de extrema confiança de Juarez Távora para resolver a chamada “Questão do Piauí”. Poucos dias após o início da sua administração, Landri Sales enfrentou uma rebelião no 25º BC iniciada pelo cabo Amador, com papel de destaque para os cabos Ariovaldo Cavalcante e Aluízio, que ficou conhecido como Cabo Interventor por sentir-se como tal ao sentar-se na cadeira do interventor oficial, aprisionado Landry Sales com uma boa parte da equipe de governo. Pouco depois foi solto.

No seu discurso de posse, Landri Sales procurou minimizar as razões da indicação ao dizer: “Não venho à vossa terra com a preocupação de auferir vantagens na posição em que me coloca o governo da República. Desejando ouvir vossas opiniões e colaborar convosco, venho com a parcela do meu esforço tentar resolver o problema administrativo do vosso Piauí, do meu Piauí. (...) Não reconheço partidos, não tenho amigos (...), desejo, portanto, a realidade objetiva, a concretização pela união de classe, pelo grupamento de indivíduos que produzem em sindicatos para pleitearem, junto ao governo, as medidas que visem o bem coletivo”.

Landri Sales foi sondado para continuar à frente do governo do Piauí, tendo recusado a proposta. Foi oferecida vaga no Senado Federal, também não aceita. Decidido a voltar para a vida da caserna, declarou apoio ao médico Leônidas Melo para o governo do Estado e aos demais nomes indicados pelo PNS para o Senado e para a Câmara dos Deputados.

Fatos principais:
Fomentou a pacificação política.
Construções e reformas de prédios públicos, especialmente no setor educacional como o início da construção do Liceu Piauiense.
Reforma da Justiça.
Fundação da AIB (Ação Integralista Brasileira) no Piauí.
Envio das tropas para combater a Revolução de 32 em São Paulo.
Extensão ao Piauí do Serviço do CAN (Correio Aéreo Nacional).
Criação do município de Fronteiras através do Decreto Estadual N° 1.645 de 16 de abril de 1935.
Inauguração do cinema falado em Teresina.
Criação da Diretoria das Municipalidades.
Instituição do Conselho Consultivo do Estado.

Fatos marcantes:
A visita do presidente Getúlio Vargas ao Piauí no ano de 1933.
Chega os primeiros aviões na Capital Teresina em 1933.

Outras ocupações
Landri Sales fez parte do Estado Maior da 3ª Região Militar (RS) e serviu como oficial da 14ª RI de Niterói. Com o golpe de 1937, foi convocado a dirigir o Departamento dos Correios e Telégrafos. Foi Diretor do DCT de 25 de julho de 1939 a 8 de novembro de 1945, quando foi obrigado a deixar o cargo porque era simpatizante da candidatura udenista do brigadeiro Eduardo Gomes. Depois, voltou a dirigir o DCT de 13 de julho de 1949 a 13 de fevereiro de 1951. Foi comandante do 1° Batalhão de Caçadores, sediado no Rio de Janeiro (1954-1955). Comandante do 2° Regimento de Infantaria (RJ). General-de-brigada (1957), passando para a reserva no posto de general-de-divisão. Chefe do Gabinete da Escola Superior de Guerra. Presidente da Companhia Telefônica Brasileira.

Fonte: Wilkipédia


terça-feira, 5 de julho de 2016

Totó Rios 50 anos de vida

No dia 10 de junho de 2016, completei 50 anos de vida, momento de alegria e felicidade por está vivo, graças à Deus, à minha querida esposa Fatinha Freitas,à minha amada filha Lorena Silveira.

Acho que pouca gente soube que em fevereiro de 2013 fui acometido de depressão e que perdura até hoje 5 de julho de 2016, senti durante estes 3 anos: angústia, tristeza, falta de sentido da vida, solidão, dissabor, falta de apetide, insônia e pior a perca da memória (neste momento de crise, não consigo me lembrar, nem da infância, nem da juventude, nem da fase adulta, nem dos 27 anos de casado, não consigo lembrar nem da casa de meus pais onde morei, quando vou lá me sinto estranho) e nem da história do Acaraú que pesquiso. Enfim apaga total.

Durante estes momentos de crise não assisto televisão, nem rádio, nem acesso a internet, evito sair de casa, não converso ( pois devido apagar a memória não tenho assunto pra conversar).

Então passo o dia e a noite deitado na minha companheira rede, com meu amigo ventilador, e ia esquecendo do meu amigo lençol.

Até mesmo a minha fé é abalada, não consigo acreditar em nada, nem em Deus e nem em Jesus. Por isto não leio a biblia, não faço oração, quase não vou à missa e se vou fico sentado o tempo todo sem participar das orações, dos cânticos, da pregação, me sinto totalmente estranho naquele ambiente, não vejo sentido em nada na igreja.

Minha depressão é fruto dos fatos da minha vida desde o ventre da minha mãe, infância, juventude, adolescência, fase adulta, da minha participação: nos movimentos da Igreja (catequese, sacristão, liturgia, grupo de jovens, pastoral familiar; na Renovação Carismática Cátolica que fui um dos fundadores e ajudei na vinda da Comunidade Rainha da Paz pro Acaraú e na construção da casa e centro de formação da referida comunidade; no Lions Clube que fui Presidente em 1998; no Léo Clube que fui seu 1º e 2º Presidente em 1985; na política de Acaraú (esta foi a pior de todas, acho que é a principal causadora da minha depressão), no comércio, até hoje.

Todos dias morro e ressuscito, esta tem sido a minha luta constante.

Desde de dezembro de 2015, quando tive uma forte crise, me mantive deitado, e somente semana passada foi que mais uma vez consegui me levantar da rede, a comer, a dormir um pouco, a memória voltou (pois eu já estava pensando em procurar um especialista: neurologista, clinico geral ou de novo meu psiquiatra) pra ver se eu recuperava a memória, pois estava com medo de ficar sem a mesma pro resto da vida, impossibilitado de viver bem, de continuar meu Projeto de Pesquisa Acaraú pra recordar, que através do Blog e do Facebook, Instagran postos fotos e matérias sobre a cultura, literatura e história de Acaraú, e de conviver com minha familia e amigos.

Hoje resolvi aproveitar que estou bem, e com memória boa para partilhar com os amigos, o meu sofrimento e a minha luta de superação durante este tempo.

Vocês devem ter notado que recomecei a postar no Facebook e no Blog Acaraú pra recordar novas e ricas fotos e matárias que retratam a rica história do Acaraú; que muitos acarauenses desconhecem.

E também estou divulgando e compartilhando o nosso Totó Buffet E Eventos, bem como nosso delicioso Self Service.

Peço desculpas e agradeço a compreensão de todos os familiares, amigos e conhecidos por está partilhando um pouco da minha vida durante estes 3 anos de enfermidade e sofrimento.

Abraços a todos, fiquem na paz do Senhor!

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Mapa da Costa do Brazil: des-do Acaracú athé a Ilha de S. João



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O mapa com o título “Mapa da Costa do Brazil: des-do Acaracú athé a Ilha de S. João”, é de autor desconhecido e foi feito no século XVIII.

O mapa, abrange a região nordeste do Brasil, de Acaracú [Acaraú] no Ceará até a Ilha de São João no Maranhão, indicando também topônimos no Piauí. Estes topônimos que indicam rios, lagos, baias, cidades e vilas são: “Acaracú [Acaraú], Castelhanos, Jericoacoara, Rº Camacim [Baia de Camacim], Rº Timonia [Ponta do Timonha], Rº Camoropim [Rio Igaraçu], Parnaíba, Barra do Meio, Barra das Canárias, Barra do Caju [Ilha do Caju], Barra da Tutoia [Baia da Tutoia], Lago, Rº das Preguiças, Lençoes Grandes, Mangues secos e verdes [Ponta dos Mangues Secos], Rº Mirim, Rº Priá [Rio Piriá], Rº do Alegre, Maconamduba, B. de Mamuna, Anajatuba, Ponta Tacaroça, Rº Mom [Rio Munim], Rº Itapicorú [Rio Itapecuru], Rº do Mosquito, Rº Miarim [Rio Mearim], Cajapió, Villa d …., ..apitapera, Bª do Cuma [Baia do Cumã], Villa d’Guimaraez [Guimarães], Sufsuita, Coatitihua, Bª de Cabo da Velha [Baia Cabelo da Velha], Rº Cororupú, Cassapueira, Carrapatutiva, Icuaraú, Bª de Turim e Ilha de São João”. Também são apresentados os mangues e corais da costa.

No canto superior direito contém uma legenda explicativa de como navegar nas águas mostradas no mapa: “Notta. Navegando-se próximo aesta [a esta] costa, se deve determinar o rumo ao Navio segundo o Estado da maré, para que se navegue paralelamente com a referida costa; e não se aproximara as bocas dos Rios, Anciadas, ou Bahias, se não por nessecidade [necessidade] e com muita cautela; porque as marés e as grandes correntezas farão variar o rumo, atrazar, ou adientar adistancia [adiantar a distância]. Em tempos de ventanias 2 leg. ao N. de S. Anna he avolucidade d’Agoa [e a velocidade da água] na enchente 2’ cada ora [hora], estando a lua nas ecígias, e 1’ quando esta nas quadraturas. Estando próximo ao pontal do N. da Coroa grande em tempo de inverno nas conjunçoens já dittas [conjunções já ditas], correm as agoas [águas] com aprezo das domonte ao N.E. e E 1’ 3º por ora [hora]”.

Segundo Ronaldo Vainfas, após o descobrimento do Brasil, em 1500, a coroa portuguesa enviou durante três décadas, várias expedições encarregadas de reconhecer o litoral brasílico. Tais viagens ficaram conhecidas ora como expedições de reconhecimento, ora de exploração e, ainda, como expedições guarda-costas. Na verdade, a maioria dessas expedições fez um pouco de cada coisa: identificação da geografia para fins cartográficos e de navegação, escambo de pau-brasil com os índios, fundação de feitorias e defesa da costa contra a crescente presença dos entrelopos franceses, rivais no escambo do pau-brasil.

Ainda de acordo com Vainfas, a construção do território do que se poderia chamar de América Portuguesa foi tecida ao longo de três séculos e com flagrantes descontinuidades. A maior delas, sem dúvida, foi a iniciada com a União Ibérica, que unificou as duas Coroas ibéricas e seus territórios coloniais, entre 1580 e 1640. E foi durante o período da dominação filipina que o Brasil teve boa parte de seu território conquistado, a exemplo da expansão ao norte e ao sul, com a ocupação efetiva do Maranhão, de parte da Amazônia e do extremo sul.

Fonte: Biblioteca Digital Nacional