Dotado de incansável espírito empreendedor, Dom José Tupinambá da Frota coletou, entre os anos de 1916 e 1959, um acervo de quase 5.000 peças reunidas no Museu Diocesano, considerado o 5º do Brasil em Arte-Sacra e Decorativa, pelo ICOM (Conselho Internacional de Museus).
Fundado a 29 de março de 1951 e inaugurado oficialmente a 10 de março de 1971, o Museu Diocesano, hoje denominado Museu Dom José, é um magnífico painel da história social de Sobral e municípios norte-cearenses.
Possui acervo de coleções raras de meio de transportes, como liteiras e cadeiras de arruar; porcelanas e cristais da Boêmia, Baccarat, Limoges, e louças de Companhia das Índias Ocidentais; pratarias, artesanato regional, arte indígena, peças arqueológicas que suscitam a curiosidade dos estudiosos que buscam sítios da região.
Encontramos ainda expressiva coleção de arte-sacra, notadamente imaginária, cálices, oratórios, castiçais e demais objetos de culto que confirmam, por sua variedade e quantidade, o elevado sentimento de religiosidade do povo sobralense.
Fundado a 29 de março de 1951 e inaugurado oficialmente a 10 de março de 1971, o Museu Diocesano, hoje denominado Museu Dom José, é um magnífico painel da história social de Sobral e municípios norte-cearenses.
Possui acervo de coleções raras de meio de transportes, como liteiras e cadeiras de arruar; porcelanas e cristais da Boêmia, Baccarat, Limoges, e louças de Companhia das Índias Ocidentais; pratarias, artesanato regional, arte indígena, peças arqueológicas que suscitam a curiosidade dos estudiosos que buscam sítios da região.
Encontramos ainda expressiva coleção de arte-sacra, notadamente imaginária, cálices, oratórios, castiçais e demais objetos de culto que confirmam, por sua variedade e quantidade, o elevado sentimento de religiosidade do povo sobralense.
Ao lado dessas peças, encontra-se a arte em madeira, mostrada em mobiliário de origem brasileira e européia nas mais belas e variadas formas.
A coleção numismática impressiona pelo número de peças: cerca de 10.000 moedas. Destacam-se também, objetos de adorno, indumentária, pinturas, esculturas e armaria.
O acervo encerra toda a evolução do Vale do Acaraú; conta-nos a história da iluminação, antes da energia elétrica, a partir de velas de carnaúba até os mais finos lustres de cristal da Boêmia.
Vale salientar que grande parte desse acervo foi doado por famílias do norte cearense, numa época de hegemonia econômica e política de Sobral. Pela originalidade e valor das peças, podemos avaliar o nível cultural de seu povo.
Sobre o Museu, assim se expressou Gustavo Barroso, em carta dirigida a Dom José Tupinambá da Frota em 23/11/1955:
"...Da minha visita ao Museu Diocesano de Sobral guardei uma impressão de surpresa e admiração.
Surpresa por encontrar tão rico acervo de relíquias do nosso passado numa cidade sertaneja do Ceará; de admiração pelo incontestável valor do mesmo e pela pertinácia e esforço em conseguir reuni-lo. Seria muito desejar que os poderes públicos do Estado ou da Federação lançassem um olhar protetor sobre essa notável obra... Viriam esses poderes simplesmente coroar a iniciativa do trabalho da Cúria sobralense, nunca por demais louvado."
O prédio onde está instalado o Museu Dom José foi construído em 1844, pelo Major João Pedro da Cunha Bandeira de Melo, 1º Juiz de Paz de Sobral.
Sobrado de grande valor arquitetônico, com 57 janelas externas, dispostas ao longo de dois pisos, conserva até hoje características do estilo "império".
Comprado por D. José, o prédio foi o Palácio Episcopal de 1933 a 1959, quando ali faleceu o primeiro Bispo da Cidade. Logo depois, passou a abrigar o Museu.
Em 1992, suspendeu suas atividades em razão da precária situação de algumas partes da edificação.
No final da década de 80, a Diocese de Sobral confiou a direção do Museu à Universidade Estadual Vale do Acaraú, no Reitorado do Cônego Francisco Sadoc de Araújo.
Por iniciativa do Reitor José Teodoro Soares, foi firmado convênio entre o Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará e a Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, para recuperação do Museu em sua estrutura física, e grande parte de seu acervo foi restaurado por especialistas, dentro dos mais modernos padrões.
O Museu Dom José, em sintonia com a moderna concepção museológica, propõe mostrar os objetos, não isoladamente, mas contextualizados, no espaço e no tempo do qual são partes integrantes. Daí a necessidade de reconstruir ambientes e dar-lhes a atmosfera da época, enfim, demonstrar como era a vida cotidiana dos sobralenses.
O Museu, como templo cultural sacralizado, passa a ser substituído por outros espaços ocupados por diferentes agentes sociais, ressaltando a cultura popular, buscando em suas exposições novos objetos, novos agentes, novas formas de lazer e saber.
Organizado com propósitos educativos para completar a educação formal, o Museu D. José dá prioridade a uma política pedagógica de revitalização da cultura norte-cearense defendida pela UVA.
A visita ao Museu torna-se, pois, parte essencial da educação moderna.
Com a reabertura, em 24 de março de 1997, pelo Governador Tasso Jereissati, as instituições públicas conveniadas cumpriram a função básica de preservar e divulgar o patrimônio cultural pertencente ao povo sobralense.
O acervo encerra toda a evolução do Vale do Acaraú; conta-nos a história da iluminação, antes da energia elétrica, a partir de velas de carnaúba até os mais finos lustres de cristal da Boêmia.
Vale salientar que grande parte desse acervo foi doado por famílias do norte cearense, numa época de hegemonia econômica e política de Sobral. Pela originalidade e valor das peças, podemos avaliar o nível cultural de seu povo.
Sobre o Museu, assim se expressou Gustavo Barroso, em carta dirigida a Dom José Tupinambá da Frota em 23/11/1955:
"...Da minha visita ao Museu Diocesano de Sobral guardei uma impressão de surpresa e admiração.
Surpresa por encontrar tão rico acervo de relíquias do nosso passado numa cidade sertaneja do Ceará; de admiração pelo incontestável valor do mesmo e pela pertinácia e esforço em conseguir reuni-lo. Seria muito desejar que os poderes públicos do Estado ou da Federação lançassem um olhar protetor sobre essa notável obra... Viriam esses poderes simplesmente coroar a iniciativa do trabalho da Cúria sobralense, nunca por demais louvado."
O prédio onde está instalado o Museu Dom José foi construído em 1844, pelo Major João Pedro da Cunha Bandeira de Melo, 1º Juiz de Paz de Sobral.
Sobrado de grande valor arquitetônico, com 57 janelas externas, dispostas ao longo de dois pisos, conserva até hoje características do estilo "império".
Comprado por D. José, o prédio foi o Palácio Episcopal de 1933 a 1959, quando ali faleceu o primeiro Bispo da Cidade. Logo depois, passou a abrigar o Museu.
Em 1992, suspendeu suas atividades em razão da precária situação de algumas partes da edificação.
No final da década de 80, a Diocese de Sobral confiou a direção do Museu à Universidade Estadual Vale do Acaraú, no Reitorado do Cônego Francisco Sadoc de Araújo.
Por iniciativa do Reitor José Teodoro Soares, foi firmado convênio entre o Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará e a Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, para recuperação do Museu em sua estrutura física, e grande parte de seu acervo foi restaurado por especialistas, dentro dos mais modernos padrões.
O Museu Dom José, em sintonia com a moderna concepção museológica, propõe mostrar os objetos, não isoladamente, mas contextualizados, no espaço e no tempo do qual são partes integrantes. Daí a necessidade de reconstruir ambientes e dar-lhes a atmosfera da época, enfim, demonstrar como era a vida cotidiana dos sobralenses.
O Museu, como templo cultural sacralizado, passa a ser substituído por outros espaços ocupados por diferentes agentes sociais, ressaltando a cultura popular, buscando em suas exposições novos objetos, novos agentes, novas formas de lazer e saber.
Organizado com propósitos educativos para completar a educação formal, o Museu D. José dá prioridade a uma política pedagógica de revitalização da cultura norte-cearense defendida pela UVA.
A visita ao Museu torna-se, pois, parte essencial da educação moderna.
Com a reabertura, em 24 de março de 1997, pelo Governador Tasso Jereissati, as instituições públicas conveniadas cumpriram a função básica de preservar e divulgar o patrimônio cultural pertencente ao povo sobralense.
Fonte: Site Sobral