A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará apresenta a publicação completa, reunindo as duas obras de Américo Facó: Sinfonia Negra(1946), de narrativas (em sua maioria), e Posesia Perdida(1951). No ano em que completaria 125 anos, Américo Facó, cearense de Beberibe, quase que absolutamnte deconhecido em sua terra, embora fosse figura reconhecidamente ilustre perante à intelectualidade brasileira, recebe o reconhecimento impresso, por meio de investigações e descobertas de ilustrações.
Há muito que ser dito sobre Facó, mas agora, por meio da Coleção Nossa Cultura, que configura uma política do livro que atenda à descoberta, ao registro e à renovação de nosso patrimônio cultural, e por meio da Coordenação Editorial da Secult, que realizou uma investigação nas edições príncipes do autor na Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel, que se encontrão em perfeito estado de conservação e em bonitas encadernações, a obra de Facó, está organizada e acrescida de ilustrações, acessível a todos nas bibliotecas do estado.
Américo, que trabalhou sua vida inteira no ramo editorial, “brincava” com as possibilidades de edição, e numa mesma, gostava de variar as cores e tipos de gramaturas do papel. A surpresa durante o período de investigação, nas obras do autor, foi de ter encontrado as ilustrações de Poesia Perdida, de autoria de Chin, utilizadas para a a título de apêndice, textos curiosos de Carlos Drumond de Andrade sobre o amigo Américo, também foram publicados nesta edição.
Poesia Perdida, foi encontrado imprenso, no exemplar n° 580(Américo os numerava): “Imprimiram-se deste livro vinte e cinco exemplares em papel inglês superior, marcados de A a Z, e novecentos e setenta e cinco exemplares em papel Vêrge, numerados de 1a 975”. Poesia perdida, obra ilustrada por Chin em 11 poemas, foi publicada pela Livraria José Olympio Editora do Rio de Janeiro e impressa nas oficinas gráficas da Imprensa Nacional do Rio de Janeiro em junho de 1951.
Sobre a Sinfonia Negra, exemplar n° 208: “ Essa edição consta de duzentos e cinquenta exemplares em papel Vergê numerados de 1 a 250 em papel Imperial-Ledger numerados de I a L”. Sinfonia Negra foi publicada pela Editora Zelio Valverde S.A, Rio de Janeiro, e impressa nas oficinas da Imprensa Nacional do Rio de Janeiro, aos vinte dias do mês de novembro de 1946. A obra dividi-se em duas partes, sendo a primeira composta de 11 textos e a segunda de 17, dentre eles, dois poemas: “ Mãe Preta” e “Mestiça”.
Raymundo Neto, Coordenador Editorial da Secretaria da Cultura do Ceará, comenta a respeito das obras de Facó que “pretendemos que, principalmente, a sua obra, que já não mais perdida, fale mais alto do que tudo”.
Há muito que ser dito sobre Facó, mas agora, por meio da Coleção Nossa Cultura, que configura uma política do livro que atenda à descoberta, ao registro e à renovação de nosso patrimônio cultural, e por meio da Coordenação Editorial da Secult, que realizou uma investigação nas edições príncipes do autor na Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel, que se encontrão em perfeito estado de conservação e em bonitas encadernações, a obra de Facó, está organizada e acrescida de ilustrações, acessível a todos nas bibliotecas do estado.
Américo, que trabalhou sua vida inteira no ramo editorial, “brincava” com as possibilidades de edição, e numa mesma, gostava de variar as cores e tipos de gramaturas do papel. A surpresa durante o período de investigação, nas obras do autor, foi de ter encontrado as ilustrações de Poesia Perdida, de autoria de Chin, utilizadas para a a título de apêndice, textos curiosos de Carlos Drumond de Andrade sobre o amigo Américo, também foram publicados nesta edição.
Poesia Perdida, foi encontrado imprenso, no exemplar n° 580(Américo os numerava): “Imprimiram-se deste livro vinte e cinco exemplares em papel inglês superior, marcados de A a Z, e novecentos e setenta e cinco exemplares em papel Vêrge, numerados de 1a 975”. Poesia perdida, obra ilustrada por Chin em 11 poemas, foi publicada pela Livraria José Olympio Editora do Rio de Janeiro e impressa nas oficinas gráficas da Imprensa Nacional do Rio de Janeiro em junho de 1951.
Sobre a Sinfonia Negra, exemplar n° 208: “ Essa edição consta de duzentos e cinquenta exemplares em papel Vergê numerados de 1 a 250 em papel Imperial-Ledger numerados de I a L”. Sinfonia Negra foi publicada pela Editora Zelio Valverde S.A, Rio de Janeiro, e impressa nas oficinas da Imprensa Nacional do Rio de Janeiro, aos vinte dias do mês de novembro de 1946. A obra dividi-se em duas partes, sendo a primeira composta de 11 textos e a segunda de 17, dentre eles, dois poemas: “ Mãe Preta” e “Mestiça”.
Raymundo Neto, Coordenador Editorial da Secretaria da Cultura do Ceará, comenta a respeito das obras de Facó que “pretendemos que, principalmente, a sua obra, que já não mais perdida, fale mais alto do que tudo”.
Serviço: Américo Facó: Obra Perdida
Título: Américo Facó: Obra Perdida
Série: Luz do Ceará
Autor: Américo Facó
Apresentação: Floriano Martins
Coordenação Editorial: Raymundo Netto
Edição: Secult
Assunto: Literatura Poesia/Narrativas
Imagem de capa: “Américo Facó”, óleo sobre madeira de Otacílio de Azevedo.
Nº de páginas: 160/ Ano de publicação: 2010
Biografia breve do Autor:
Américo Facó, jornalista, poeta e escritor, nasceu em Beberibe, Ceará, em 21 de outubro de 1885. Seu pai o enviou a Fortaleza para completar os estudos no Liceu do Ceará. Nos próximos dois meses, após a conclusão dos preparatórios do Liceu, foi professor do Instituto de Humanidades de Joaquim Nogueira. Em seguida, passou a dedicar-se à literatura e ao jornalismo no Jornal do Ceará, de Waldemiro Cavalcanti (posteriormente de Agapito dos Santos), no qual, além de publicar seus sonetos, assinava a coluna “Olho da Rua” (entre 1907 e 1908). Também em 1908 publicava no Álbum Imperial, de São Paulo. Como João Brígido, d'Unitário, assumiu forte resistência à oligarquia de Nogueira Acioly, Presidente da Província, o que lhe rendeu, em represália, em 21 de dezembro de 1908, uma violenta e quase trágica surra por parte de policiais. Assim, aos 25 anos (1910) viu-se forçado a mudar-se para o Rio de Janeiro, na época a capital brasileira. Trabalhou em diversos jornais, fundou e dirigiu revistas como a Ideia Ilustrada (1924) — que tinha dentre os colaboradores o amigo Sérgio Buarque de Holanda —, Estética (1924), O Espelho (1930) e Pan (que sob sua direção, em 1940, publicou “Triunfo”, o primeiro conto de Clarice Lispector). Foi um dos fundadores da Agência Brasileira de Notícias (1924), diretor do Instituto Nacional do Livro e redator de debates do Senado Federal. Durante alguns anos dirigiu a parte literária da revista Fon-Fon. Publicou Sinfonia Negra em 1946 e, em 1951, Poesia Perdida. Faleceu no Rio de Janeiro em 3 de janeiro de 1953.
Fonte: Secult-Ce
Título: Américo Facó: Obra Perdida
Série: Luz do Ceará
Autor: Américo Facó
Apresentação: Floriano Martins
Coordenação Editorial: Raymundo Netto
Edição: Secult
Assunto: Literatura Poesia/Narrativas
Imagem de capa: “Américo Facó”, óleo sobre madeira de Otacílio de Azevedo.
Nº de páginas: 160/ Ano de publicação: 2010
Biografia breve do Autor:
Américo Facó, jornalista, poeta e escritor, nasceu em Beberibe, Ceará, em 21 de outubro de 1885. Seu pai o enviou a Fortaleza para completar os estudos no Liceu do Ceará. Nos próximos dois meses, após a conclusão dos preparatórios do Liceu, foi professor do Instituto de Humanidades de Joaquim Nogueira. Em seguida, passou a dedicar-se à literatura e ao jornalismo no Jornal do Ceará, de Waldemiro Cavalcanti (posteriormente de Agapito dos Santos), no qual, além de publicar seus sonetos, assinava a coluna “Olho da Rua” (entre 1907 e 1908). Também em 1908 publicava no Álbum Imperial, de São Paulo. Como João Brígido, d'Unitário, assumiu forte resistência à oligarquia de Nogueira Acioly, Presidente da Província, o que lhe rendeu, em represália, em 21 de dezembro de 1908, uma violenta e quase trágica surra por parte de policiais. Assim, aos 25 anos (1910) viu-se forçado a mudar-se para o Rio de Janeiro, na época a capital brasileira. Trabalhou em diversos jornais, fundou e dirigiu revistas como a Ideia Ilustrada (1924) — que tinha dentre os colaboradores o amigo Sérgio Buarque de Holanda —, Estética (1924), O Espelho (1930) e Pan (que sob sua direção, em 1940, publicou “Triunfo”, o primeiro conto de Clarice Lispector). Foi um dos fundadores da Agência Brasileira de Notícias (1924), diretor do Instituto Nacional do Livro e redator de debates do Senado Federal. Durante alguns anos dirigiu a parte literária da revista Fon-Fon. Publicou Sinfonia Negra em 1946 e, em 1951, Poesia Perdida. Faleceu no Rio de Janeiro em 3 de janeiro de 1953.
Fonte: Secult-Ce
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