A discussão ganhou destaque quando a multinacional de serviços online Google começou a digitalizar
A polêmica acerca da digitalização de livros está divergindo opiniões. Pesquisas mostram que as telas digitais não prendem a atenção dos leitores e o cérebro absorve menos informações, pois a tela e as fontes deste tipo de leitura não entendem como interessante as mensagens lidas.
Para a professora Maria Inêz Bandeira, que coordena estudantes em fase de Trabalho de Conclusão de Curso, todo tipo de estudo é válido.“Acredito que se o estudante não tem acesso a um livro que só existe em outro país, a possibilidade de ler o seu conteúdo online é bastante interessante. Quanto ao tipo de letra, as mais utilizadas em trabalhos acadêmicos e livros são as mesmas disponíveis na maioria das publicações digitalizadas, exatamente por conta de sua leitura fácil, não acredito que isso torne o aprendizado digital mais difícil”, opina a professora.
A discussão ganhou destaque quando a multinacional de serviços online Google começou a digitalizar livros do mundo inteiro para disponibilizar na internet. Isso levantou questionamentos tanto sobre direitos autorais e de posse, quanto sobre a democratização da leitura.
De acordo com o especialista em marketing Cândido Gomes Neto, os livros digitais acarretam em vantagens, mas devem ser trabalhados com responsabilidade. “Os conteúdos devem ser digitalizados, mas respeitando seus autores, direitos autorais e mantendo os devidos créditos editoriais, além de ter uma resolução de leitura”, declara. Para ele, os livros tradicionais ainda vão durar muito tempo. “Apesar dessa tendência, o livro impresso tem uma presença muito mais forte que a leitura através da internet”, afirma Cândido Gomes Neto.
Fonte: 180graus.com
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