AGOSTINO (Agostinho) BALMES ODÍSIO |
Agostinho Balmes Odísio, nascido a 01 de maio de 1881, em Turim – Itália, na Via Carena, número 8, era filho de Pedro Odisio e Maria Balmes Odisio
Suas raízes eram profundas na sua amada cidade, que tanto lhe inspirou. Estudou em Turim na Escola Profissional Domingos Sávio, dos Salesianos de Dom Bosco. Serviu nos Bersaglieris.
Desde Cedo mostrou sua alma de artista, aos 17 anos fazia parte de uma banda com 60 jovens, que no “1o Oratório Festivo de Dom Bosco”, ganhou medalha de ouro na 1a categoria.
Escreveu e encenou várias peças teatrais de sua autoria, tendo escrito óperas que foram apresentadas em sua terra, como o drama “Capital o Trarai” e uma comédia intitulada “Il Médico”.
Mas, principalmente, dedicou toda sua genialidade à escultura, dedicando-se principalmente à arte sacra, para Igrejas, praças públicas e cemitérios. Fazia também estátuas, bustos e medalhões de personalidades ilustres. Como arquiteto projetou e reformou várias Praças e Igrejas.
Formado pela Escola de Belas Artes em Turim e em Roma.
Em 1912, ao esculpir o busto de Vittotino Emanuelle II, no Palazzio Venezia, em Roma, conquistou o 1o lugar numa disputa por uma bolsa de estudos em Paris. Assim, foi estudar na Escola de Belas Artes e Arquitetura em Paris, onde foi discípulo do maior escultor contemporâneo: Auguste Rodin (autor da famosa obra – O Pensador).
Em Turim (Torino), tinha um estúdio e já era reconhecido como um brilhante artista.
Escultor abnegado por toda sua vida, deixou belas obras em sua terra natal, como a fachada do Mausoléu das Relíquias de Dom Bosco, trabalhos na Igreja de São Genésio em Turim, tendo chegado ao Brasil em 1913, com 32 anos. Trabalhou nos estados de São Paulo (inicialmente em Franca, depois na Capital, e em outras cidades como Riberão Preto, Campinas, Limeira, Taubaté, Pindamonhangaba, etc), Rio de Janeiro, Minas Gerais (Santa Rita de Sapucaí, Pouso Alegre, Itajubá, Ouro Fino, Santos Dumont, Juiz de Fora, Três Coração, etc), Paraíba (Cajazeiras). No Ceará trabalhou entre outras cidades em Acaraú, Acopiara, Aurora, Baturité, Bela Cruz, Canindé, Capistrano, Cariús, Cascavel, Caucaia, Cedro, Chaval, Crato, Granja, Guaramiranga, Itapipoca, Jaguaruana, Jardim, Juazeiro do Norte, Maranguape, Marco, Martinópole, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Mombaça, Palmácia, Parazinho, Quixadá, Sobral, Tianguá, Várzea Alegre, Viçosa do Ceará e, na Capital, Fortaleza.
Poeta, compositor, escritor, escultor, realizou uma grande obra, infelizmente não tinha o hábito de colocar seu nome nos trabalhos o que torna impossível um resgate de toda a sua grande obra.
Como escritor, deixou vários “Diários”, sendo “Memórias Sobre Juazeiro do Padre Cícero” um deles. Em fortaleza ganhou um prêmio pelo artigo intitulado “A Fisionomia da Pedra”.
O artista, faleceu no dia 29 de agosto de 1948 e deixou um grande patrimônio histórico e cultural para o Brasil.
Fonte: Secretaria da Área Missionária Nossa Senhora do Livramento
Parazinho - Granja
Parazinho - Granja
Matriz de Acaraú |
Em 1931 assumiu o cargo de Vigário da Paróquia de Acarau o Pe. Sabino de Lima Feijão. Jovem, vontadoso e dinâmico, pensou logo em uma reforma total na Matriz, serviço que teve inicio a 2 de setembro de 1943. O arquiteto e escultor italiano, Agostinho Baumes Odísio foi contratado para superintender os trabalhos. Chamou, então, uma equipe de artistas e operários, e a obra teve inicio em ritmo acelerado.
Assim, no ano da graça de 1947, a 28 de novembro, teve sua festiva inauguração a nova Matriz de Acarau, com a benção, por S. Exa. Dom Jose Tupinambá, da Frota. Trata-se de um dos templos mais belos do interior do Ceará. Segundo opinião de Dom Edmilson Cruz, "a nossa Matriz avulta entre os demais templos do interior e de muitos da Capital do nosso Estado e quiçá do Nordeste, como uma vitoriosa exceção, pela majestade de seu conjunto e pela beleza de suas linhas arquitetônicas" .
A Matriz cobre uma área construída de 2. 460m2, com um carrilhão composto de 7 sinos. Sua torre mede 45 metros, tendo no alto uma bela escultura de Cristo, de braços abertos.
Fonte: Acaraú Cidade Centenária-Nicodemos Araújo
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