FOTO: ALANA ANDRADE |
Orquestra Armorial do Cariri arrancou aplausos do público durante sua apresentação no auditório de Sesc/Senac
O I Ceará das Rabecas foi aberto, ontem, no Sesc/Senac Iracema. Exposições (fotográfica e instrumental), oficinas, seminários, apresentações de mestres rabequeiros e de grupos regionais e lançamento de livro fizeram parte do evento.
Reunir gerações de rabequeiros do Estado para o fortalecimento da cultura é o objetivo do festival que conta com apoio do Sistema Verdes Mares.
Um público diversificado em termos de faixa etária compareceu ao Sesc/Senac Iracema. "É muito interessante ver aqui reunidos a nova geração e a velha guarda de rabequeiros. Além do que, apreciar esta exposição fotográfica e ter contato com as luthiers que nos mostram a verdadeira arte de se confeccionar uma rabeca, é gratificante", contou a publicitária Nathália Cardoso (24), publicitária.
Aos 83 anos, seu Antônio Hortêncio ainda não perdeu o ritmo de seu instrumento preferido que aprendeu tocar quando tinha 15 anos, lá na Varjota. Ele ´´debruça-se´´ sobre a rabeca e executa o clássico "Asa Branca" para seu deleite. "Tocar rabeca não é tão fácil assim como é o violino", afirma seu Antônio.
A nova geração de rabequeiros representada por Jéferson Leite (29), também deu uma "´palhinha´´ para o público, tocando chorinhos consagrados.
"Não podemos deixar essa tradição se acabar. Além do que tocar rabeca é prazeroso", argumentou Jeférson Leite.
O luthier (fabricante de rabeca)Benedito Sousa (55), considerou importante expor o produto que fabrica. "Aqui temos chance de vender instrumentos. Em Itapajé, onde moro é difícil encontrar comprador. Confeccionar rabeca não é fácil, requer paciência e dedicação. R$250,00 custa a rabeca que é uma obra de arte" completou.
O professor Gilmar de Carvalho curador do I Ceará das Rabecas, que também é o nome de seu livro lançado, aproveitou para ressaltar a importância do evento. "Durante esses três dias de programação inteiramente gratuita, o público terá a oportunidade de participar de uma intensa e bastante rica diversidade cultural. Aqui estão mestres e tocadores que mantêm viva a tradição de tocar um instrumento que embora seja de origem árabe, foi incorporado à cultura brasileira, de feitura popular.
Livro
Sobre seu livro, Gilmar diz que juntamente com o fotográfico Francisco Sousa, procurou resgatar esta cultura, através de pesquisa, que mostrou existir mais de 100 rabequeiros em atividade no Interior do Ceará.
O I Ceará das Rabecas foi aberto, ontem, no Sesc/Senac Iracema. Exposições (fotográfica e instrumental), oficinas, seminários, apresentações de mestres rabequeiros e de grupos regionais e lançamento de livro fizeram parte do evento.
Reunir gerações de rabequeiros do Estado para o fortalecimento da cultura é o objetivo do festival que conta com apoio do Sistema Verdes Mares.
Um público diversificado em termos de faixa etária compareceu ao Sesc/Senac Iracema. "É muito interessante ver aqui reunidos a nova geração e a velha guarda de rabequeiros. Além do que, apreciar esta exposição fotográfica e ter contato com as luthiers que nos mostram a verdadeira arte de se confeccionar uma rabeca, é gratificante", contou a publicitária Nathália Cardoso (24), publicitária.
Aos 83 anos, seu Antônio Hortêncio ainda não perdeu o ritmo de seu instrumento preferido que aprendeu tocar quando tinha 15 anos, lá na Varjota. Ele ´´debruça-se´´ sobre a rabeca e executa o clássico "Asa Branca" para seu deleite. "Tocar rabeca não é tão fácil assim como é o violino", afirma seu Antônio.
A nova geração de rabequeiros representada por Jéferson Leite (29), também deu uma "´palhinha´´ para o público, tocando chorinhos consagrados.
"Não podemos deixar essa tradição se acabar. Além do que tocar rabeca é prazeroso", argumentou Jeférson Leite.
O luthier (fabricante de rabeca)Benedito Sousa (55), considerou importante expor o produto que fabrica. "Aqui temos chance de vender instrumentos. Em Itapajé, onde moro é difícil encontrar comprador. Confeccionar rabeca não é fácil, requer paciência e dedicação. R$250,00 custa a rabeca que é uma obra de arte" completou.
O professor Gilmar de Carvalho curador do I Ceará das Rabecas, que também é o nome de seu livro lançado, aproveitou para ressaltar a importância do evento. "Durante esses três dias de programação inteiramente gratuita, o público terá a oportunidade de participar de uma intensa e bastante rica diversidade cultural. Aqui estão mestres e tocadores que mantêm viva a tradição de tocar um instrumento que embora seja de origem árabe, foi incorporado à cultura brasileira, de feitura popular.
Livro
Sobre seu livro, Gilmar diz que juntamente com o fotográfico Francisco Sousa, procurou resgatar esta cultura, através de pesquisa, que mostrou existir mais de 100 rabequeiros em atividade no Interior do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste
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