A exposição "Campelo Costa e o desenho cearense" é uma celebração à arte de desenhar. A mostra, que também conta com obras de mais 32 artistas, será inaugurada, hoje, às 19 horas, no Sobrado Dr. José Lourenço
Mais que uma composição do desenhista em relação a realidade, o desenho é uma linguagem artística utilizado para manifestar atitudes e sentimentos. Expressão primeira das artes, é prognóstico para pintura, estrutura para escultura e esboço para projetos arquitetônicos. Poética da simplicidade que revelou grandes nomes da História da Arte, como Leonardo da Vinci, Pablo Picasso, Gustave Doré e Henri Matisse.
Cenário local
O Ceará também é celeiro para essa arte. Do Estado saíram grandes mestres do desenho: Aldemir Martins, Antônio Bandeira, Sérvulo Esmeraldo e Leonilson. A nova geração de artistas cearenses também se rende aos seus encantos, trazendo traços singulares e emoções embutidas em cada risco.
Num resgate importante do desenho no Ceará, a exposição "Campelo Costa e o desenho cearense" reúne obras de 32 artistas. Eles são: Alano Freitas, Aldemir Martins, Antônio Bandeira, Arialdo Pinho, Audifax Rios, Batista Sena, Carlos Costa, Carlos Campos, Chico Marçal, Darcílio Lima, Diego de Santos, Fernanda Meireles, Gilberto Cardoso, Goebel Weyne, Ise Araújo, Jabson Rodrigues, Leonilson, Maciej Babinsky, Máquinas que não funcionam, Marcus Francisco, Maurício Cals, Maurício Coutinho, Mino Castelo Branco, Nearco Araújo, Rafael Limaverde, Rodolfo Markan, Sergei de Castro, Sérvulo Esmeraldo, Siegbert Franklin, Simone Barreto, Tarcísio Félix, Vidal Jr., e Zé Tarcísio.
Exposição
Com curadoria da pesquisadora Dodora Guimarães, a exposição tem abertura confirmada para hoje, às 19 horas, no Sobrado Doutor José Lourenço. Nela há um apanhado do desenho artístico do arquiteto Campelo Costa, reunindo quase uma centena de obras, datadas de 1980 a 2011. São desenhos agrupados na categorias de retratos, cidades, músicos e outros temas que revela o universo polifônico deste artista, que tem o desenho como arte maior.
A partir de diversos eixos temáticos, a mostra lança mão inclusive de desenhos feitos por Campelo Costa em guardanapos de bares, restaurantes e cadernos de viagem.
"Perito em instantâneos, Campelo Costa não usa câmera fotográfica, mas registra tudo o que vê: com lápis e papel que não descuida de levá-los nos bolsos. À maneira dos artistas viajantes dos séculos passados, em pleno século XXI Campelo é o rabiscador incansável das cidades que visita, da gente que vê, dos bares que frequenta", destaca a curadora.
Segundo Dodora Guimarães em texto curatorial, a exposição acontece em torno do arquiteto Campelo Costa, que cede lugar para Antônio Bandeira e Aldemir Martins, abrindo caminho para um admirável passeio na seara do desenho cearense.
"Observe-se, no percurso a presença de luminares de outras áreas, como o arquiteto Arialdo Pinho, o escultor Sérvulo Esmeraldo, o pintor Babinski, e o designer Goebel Weyne, e suas indeléveis contribuições, casos de Leonilson e outros expoentes dessa linguagem cuja excelência é a simplicidade complexa assinalada por Marcus Francisco", diz Guimarães.
Durante a exposição, será desenvolvido um programa educativo, constituído de mobilização de instituições de ensino e de terceiro setor, com capacitação voltada para os monitores da própria mostra, e atividades específicas que deverão ser desenvolvidas para o público visitante, conforme as faixas etárias.
MAIS INFORMAÇÕES
Exposição "Campelo Costa e o desenho cearense" abertura hoje, às 19 horas. Em cartaz até 17 de abril. Visitas de terça a sexta-feira, das 9h às 19h. Sábado, das 10h às 19h. Domingo, das 10h às 14h. Entrada franca. Contatos: (85) 3101.8826 ou 3101.8827.
ANA CECÍLIA SOARES
REPÓRTER
Mais que uma composição do desenhista em relação a realidade, o desenho é uma linguagem artística utilizado para manifestar atitudes e sentimentos. Expressão primeira das artes, é prognóstico para pintura, estrutura para escultura e esboço para projetos arquitetônicos. Poética da simplicidade que revelou grandes nomes da História da Arte, como Leonardo da Vinci, Pablo Picasso, Gustave Doré e Henri Matisse.
Cenário local
O Ceará também é celeiro para essa arte. Do Estado saíram grandes mestres do desenho: Aldemir Martins, Antônio Bandeira, Sérvulo Esmeraldo e Leonilson. A nova geração de artistas cearenses também se rende aos seus encantos, trazendo traços singulares e emoções embutidas em cada risco.
Num resgate importante do desenho no Ceará, a exposição "Campelo Costa e o desenho cearense" reúne obras de 32 artistas. Eles são: Alano Freitas, Aldemir Martins, Antônio Bandeira, Arialdo Pinho, Audifax Rios, Batista Sena, Carlos Costa, Carlos Campos, Chico Marçal, Darcílio Lima, Diego de Santos, Fernanda Meireles, Gilberto Cardoso, Goebel Weyne, Ise Araújo, Jabson Rodrigues, Leonilson, Maciej Babinsky, Máquinas que não funcionam, Marcus Francisco, Maurício Cals, Maurício Coutinho, Mino Castelo Branco, Nearco Araújo, Rafael Limaverde, Rodolfo Markan, Sergei de Castro, Sérvulo Esmeraldo, Siegbert Franklin, Simone Barreto, Tarcísio Félix, Vidal Jr., e Zé Tarcísio.
Exposição
Com curadoria da pesquisadora Dodora Guimarães, a exposição tem abertura confirmada para hoje, às 19 horas, no Sobrado Doutor José Lourenço. Nela há um apanhado do desenho artístico do arquiteto Campelo Costa, reunindo quase uma centena de obras, datadas de 1980 a 2011. São desenhos agrupados na categorias de retratos, cidades, músicos e outros temas que revela o universo polifônico deste artista, que tem o desenho como arte maior.
A partir de diversos eixos temáticos, a mostra lança mão inclusive de desenhos feitos por Campelo Costa em guardanapos de bares, restaurantes e cadernos de viagem.
"Perito em instantâneos, Campelo Costa não usa câmera fotográfica, mas registra tudo o que vê: com lápis e papel que não descuida de levá-los nos bolsos. À maneira dos artistas viajantes dos séculos passados, em pleno século XXI Campelo é o rabiscador incansável das cidades que visita, da gente que vê, dos bares que frequenta", destaca a curadora.
Segundo Dodora Guimarães em texto curatorial, a exposição acontece em torno do arquiteto Campelo Costa, que cede lugar para Antônio Bandeira e Aldemir Martins, abrindo caminho para um admirável passeio na seara do desenho cearense.
"Observe-se, no percurso a presença de luminares de outras áreas, como o arquiteto Arialdo Pinho, o escultor Sérvulo Esmeraldo, o pintor Babinski, e o designer Goebel Weyne, e suas indeléveis contribuições, casos de Leonilson e outros expoentes dessa linguagem cuja excelência é a simplicidade complexa assinalada por Marcus Francisco", diz Guimarães.
Durante a exposição, será desenvolvido um programa educativo, constituído de mobilização de instituições de ensino e de terceiro setor, com capacitação voltada para os monitores da própria mostra, e atividades específicas que deverão ser desenvolvidas para o público visitante, conforme as faixas etárias.
MAIS INFORMAÇÕES
Exposição "Campelo Costa e o desenho cearense" abertura hoje, às 19 horas. Em cartaz até 17 de abril. Visitas de terça a sexta-feira, das 9h às 19h. Sábado, das 10h às 19h. Domingo, das 10h às 14h. Entrada franca. Contatos: (85) 3101.8826 ou 3101.8827.
ANA CECÍLIA SOARES
REPÓRTER
Fonte: Diário do Nordeste
Um comentário:
Olá Totó,
Parabéns por este seu espaço dedicado a cultura, onde meu Ceará tem presença marcante.
Estarei lhe visitando mais vezes.
Um abraço,
Dalinha
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