A arte literária é fundamental na cultura civilizada. Quando se fala em literatura vem logo à mente os “clássicos” e seus escritores que escrevem livros complexos, que muitas vezes ninguém praticamente consegue decifrar, tornando-os inacessíveis às populações menos escolarizadas. Entretanto, a literatura pode se manifestar de outras formas como, por exemplo, a literatura popular “aquela feita pelo povo”, a parte economicamente menos favorecida de todos os tempos, que muitas vezes não usa a escrita para representar a sua arte verbal. Sendo assim, ela pode ser chamada de literatura oral ou ainda de tradicional, pois suas histórias não são esquecidas, mas repassadas de boca em boca, de geração a geração.
Nesse contexto, se faz importante apresentar outra forma de expressão literária, que na verdade é a junção das três acima citadas: a Literatura de Cordel, uma espécie de poesia narrativa, popular que iniciou de forma oral na Península Ibérica, passando por vários países, inclusive Portugal e se implantou no Brasil. A Literatura de Cordel, desde sua origem até a atualidade, percorreu um longo caminho. Com muita luta conseguiu romper a lei do silêncio nas casas de fazendas e nas senzalas, com seus cantadores e violeiros, posteriormente impressos, chegou às cidades e comoveu a todos, inclusive a classe média, emocionou os apaixonados e despertou o interesse de pesquisadores estrangeiros para estudá-la. Essa é a mesma literatura que soube sobreviver, mesmo nos momentos mais trágicos vividos no país. Apesar das perdas soube superá-las e sorrir com os momentos de alegria e de emoção.
Este trabalho foi baseado em pesquisas bibliográficas, com leitura de renomados autores conhecedores sobre a Literatura de Cordel. Propõe-se a verificação analógica das teorias, bem como tecer comentários a cerca do assunto abordado.
Confira artigo completo: O resgate da literatura de cordel.
Professora da rede estadual de ensino do Piauí.Graduada em Letras/Português, especialista em Metodologia da Língua Portuguesa,graduanda de Letras/ Espanhol.
Fonte: http://www.webartigos.com
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