A escritora cearense apresenta, hoje, às 19h, no Ideal Clube, "A corrente e o pingente", seu primeiro romance, que se passa em cidades da região da Ibiapaba, no Ceará
Uma história de amor que se passa na região da Ibiapaba, Interior do Ceará. Assim pode ser resumido o enredo do livro "A corrente e o pingente", que a escritora Clara Lêda lança, hoje, a partir das 19 horas, no Ideal Clube. A publicação foi uma das selecionadas por um edital aberto pela Secretaria da Cultura do Estado (Secult), no ano passado.
Clara Lêda já contava com sete livros lançados, a maior parte infantis, mas este é seu primeiro romance. A ideia, explica ela, foi homenagear municípios como Ubajara, São Benedito e Ibiapina, onde passou a infância. "É uma região pela qual as pessoas se apaixonam só em visitar, imagina em viver", ressaltou. "Fora a beleza natural indiscutível".
Os cenários descritos no livro, como o casarão, logo no início, existem mesmo. Já os personagens, revela Clara, são todos fictícios, porém, com toques de realidade. "Peguei histórias que vivenciei através da minha família ou de amigos e usei para dar vida aos personagens", diz.
É o caso da menina negra adotada por um casal que ganhou o nome de Simone. Dias depois, uma autoridade da região foi até a casa da família tomar satisfações por terem dado o nome de uma de suas filhas a uma negra. "Desta forma, aproveito para tratar de questões delicadas como o racismo".
Documento
O livro acaba, portanto, sendo um documento histórico da época, dada a riqueza de detalhes dos cenários e do comportamento da sociedade nos início do século XX. Os acontecimentos se desenrolam a partir da história de Raul, um rico e solitário empresário da Ibiapaba, e Anne, uma jovem europeia, que mudou-se para a região por conta do clima ameno e com o objetivo de fugir de uma maldição que assolava as mulheres da família: todas elas morriam no momento do parto. Os dois se conhecem num dia em que Raul sai com seu cavalo pelo mato, sem rumo, e dá de cara com uma bela jovem. Nasce uma paixão e o mocinho passa a buscar mais informações sobre aquela mulher que ele nunca tinha visto.
Em meio a muita ação e suspense, os protagonistas se veem às voltas com um homem misterioso, que carrega no peito a corrente e o pingente do título da obra - a foto da capa é do fotógrafo Caio Júlio, filho da autora. "Ele é uma peça fundamental para que seja desvendado o segredo da maldição", adianta, sem querer entregar mais nenhum detalhe.
IBIAPABA
A corrente e o pingente Clara Lêda
Expressão gráfica, 2011, páginas, r$ 30
MAIS INFORMAÇÕES
Lançamento do livro "A corrente e o pingente", hoje, a partir das 19 hostas, no Ideal Clube (Avenida Monsenhor Tabosa, 1381, Meireles).
Contatos: (85) 3248.1055
Fonte: Diário do Nordeste
A autora já tinha sete livros publicados e agora resolveu homenagear a região onde nasceu e passou boa parte da vida |
Clara Lêda já contava com sete livros lançados, a maior parte infantis, mas este é seu primeiro romance. A ideia, explica ela, foi homenagear municípios como Ubajara, São Benedito e Ibiapina, onde passou a infância. "É uma região pela qual as pessoas se apaixonam só em visitar, imagina em viver", ressaltou. "Fora a beleza natural indiscutível".
Os cenários descritos no livro, como o casarão, logo no início, existem mesmo. Já os personagens, revela Clara, são todos fictícios, porém, com toques de realidade. "Peguei histórias que vivenciei através da minha família ou de amigos e usei para dar vida aos personagens", diz.
É o caso da menina negra adotada por um casal que ganhou o nome de Simone. Dias depois, uma autoridade da região foi até a casa da família tomar satisfações por terem dado o nome de uma de suas filhas a uma negra. "Desta forma, aproveito para tratar de questões delicadas como o racismo".
Documento
O livro acaba, portanto, sendo um documento histórico da época, dada a riqueza de detalhes dos cenários e do comportamento da sociedade nos início do século XX. Os acontecimentos se desenrolam a partir da história de Raul, um rico e solitário empresário da Ibiapaba, e Anne, uma jovem europeia, que mudou-se para a região por conta do clima ameno e com o objetivo de fugir de uma maldição que assolava as mulheres da família: todas elas morriam no momento do parto. Os dois se conhecem num dia em que Raul sai com seu cavalo pelo mato, sem rumo, e dá de cara com uma bela jovem. Nasce uma paixão e o mocinho passa a buscar mais informações sobre aquela mulher que ele nunca tinha visto.
Em meio a muita ação e suspense, os protagonistas se veem às voltas com um homem misterioso, que carrega no peito a corrente e o pingente do título da obra - a foto da capa é do fotógrafo Caio Júlio, filho da autora. "Ele é uma peça fundamental para que seja desvendado o segredo da maldição", adianta, sem querer entregar mais nenhum detalhe.
IBIAPABA
A corrente e o pingente Clara Lêda
Expressão gráfica, 2011, páginas, r$ 30
MAIS INFORMAÇÕES
Lançamento do livro "A corrente e o pingente", hoje, a partir das 19 hostas, no Ideal Clube (Avenida Monsenhor Tabosa, 1381, Meireles).
Contatos: (85) 3248.1055
Fonte: Diário do Nordeste
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