Grupo de Maranguape estreia na próxima sexta-feira, no Teatro Boca Rica, Praia de Iracema, na Capital
Resgatar a tradição natalina por meio do Pastoril foi uma experiência bem sucedida da Escola José de Moura e que serviu de exemplo para distritos vizinhos e outros Municípios
DIVULGAÇÃO
Fortaleza "Boa noite a todos e a todas. É com muita alegria que o Pastoril Bordado de Luz de Cachoeira está se apresentando no Teatro Boca Rica, levando a esse maravilhoso público um recorte da nossa tradição natalina". Assim o apresentador deverá introduzir o grupo, na próxima sexta-feira, durante sua exibição este ano, que acontece na Praia de Iracema.
O apresentador é o estudante da Escola de Ensino Fundamental José de Moura, em Cachoeira, Distrito de Maranguape, José Dalisson Cavalcante do Nascimento, 14 anos. Ansioso, afirma que conta as horas para sua estreia no pastoreio, que chega ao sexto ano de existência.
Assim como Dalisson, cerca de 30 componentes do grupo, entre apresentador, cantores,instrumentistas, dançarinas e a produção aguardam o primeiro grande momento deste ano. É quando o Bordado de Luz sai de Cachoeira, localizada a 25 quilômetros da sede, e se exibe em outras localidades de Maranguape, Fortaleza e cidades do Interior cearense.
Os Pastoris são danças e cantos que por ocasião das festas de Natal se realizam em homenagem ao Deus Menino. Em geral se desenvolve defronte de um presépio ou em tablados, em praça pública. É um rancho alegre de meninas, mocinhas, que ano após ano entoam ao Menino Jesus.
A coordenadora do Bordado de Luz, a professora Graça Timbó, conta que ao longo dos últimos seis anos, acompanhou o crescimento de público e do prestígio da iniciativa.
Da antiga aparição na pequena Praça João Oliveira, em Cachoeira, até chegar aos palcos do teatros, galpões e quadras de esportes viu um público triplicar. Se antes a assistência reunia cerca de 300 pessoas da comunidade local, hoje, os espetáculos são estimados para mais de mil pessoas.
Graça diz que a evolução se deu pela obstinação e a determinação em tornar real o desejo de recuperar as tradições natalinas. Assim, houve uma pesquisa para se resgatar o pastoril, com suas canções e as disputas em torno dos melhores desempenhos dos participantes.
"Tudo que acontece nas manifestações não perdem o sentido de deter a cultura e a religiosidade", afirma a professora. Desse modo, o pastoril é uma forma de saudar o Menino Deus, optando pela tradição da cantoria, a dança e, agora, contando com figurinos, cenários e melhor apoio de iluminação e som.
Este ano, as apresentações contam com recursos do edital vencido no ano passado junto à Secretaria Estadual de Cultura (Secult), que permitiu investir em transporte, no figurino e na exposição Bordados de Luz, contando a história do bordado de Maranguape. A verba somou R$ 15 mil voltados, exclusivamente, para o auto-natalino infantil daquela comunidade rural.
O bordado do Município é um capítulo à parte. No estilo, Richelieu, ou seja, utilizando a técnicas de furos, são referência no mundo todo e agora também passam a compor os figurinos nas exibições.
Contudo, Graça destaca todo o conjunto de tradições mantidas, que atualmente servem como exemplo para distritos vizinhos. Ela lembra que localidades como Tanques e Jubaia, também na zona rural, estão recuperando os auto natalinos.
Identificação
Apesar da identificação dos grupos com as crianças, a faixa etária dos participantes varia de 9 a 29 anos, entre os instrumentistas, dançarinas e cantores.
Cleziane de Oliveira, de 14 anos, é uma das dançarinas. Pelo terceiro ano consecutivo, ela integra as apresentações. Entretanto, nega que ainda se sente ansiosa com a estreia.
"Somente quando recebemos o aplauso e o carinho do público é que sentimos o quanto nosso trabalho é importante", afirma a adolescente.
Para a professora Graça, ainda há muitas dificuldades para serem superadas e oferecer um espetáculo de melhor qualidade. Ela sugere maior autonomia financeira. "Mesmo sendo convidados, ainda gastamos dinheiro de nosso bolso para nos deslocarmos para o Interior " ,diz.
MAIS INFORMAÇÕES
Escola de Ensino Fundamental José de Moura
Km 25, Cachoeira, Maranguape
Telefone: 3374.0032
MARCUS PEIXOTO
Repórter
Resgatar a tradição natalina por meio do Pastoril foi uma experiência bem sucedida da Escola José de Moura e que serviu de exemplo para distritos vizinhos e outros Municípios
DIVULGAÇÃO
Fortaleza "Boa noite a todos e a todas. É com muita alegria que o Pastoril Bordado de Luz de Cachoeira está se apresentando no Teatro Boca Rica, levando a esse maravilhoso público um recorte da nossa tradição natalina". Assim o apresentador deverá introduzir o grupo, na próxima sexta-feira, durante sua exibição este ano, que acontece na Praia de Iracema.
O apresentador é o estudante da Escola de Ensino Fundamental José de Moura, em Cachoeira, Distrito de Maranguape, José Dalisson Cavalcante do Nascimento, 14 anos. Ansioso, afirma que conta as horas para sua estreia no pastoreio, que chega ao sexto ano de existência.
Assim como Dalisson, cerca de 30 componentes do grupo, entre apresentador, cantores,instrumentistas, dançarinas e a produção aguardam o primeiro grande momento deste ano. É quando o Bordado de Luz sai de Cachoeira, localizada a 25 quilômetros da sede, e se exibe em outras localidades de Maranguape, Fortaleza e cidades do Interior cearense.
Os Pastoris são danças e cantos que por ocasião das festas de Natal se realizam em homenagem ao Deus Menino. Em geral se desenvolve defronte de um presépio ou em tablados, em praça pública. É um rancho alegre de meninas, mocinhas, que ano após ano entoam ao Menino Jesus.
A coordenadora do Bordado de Luz, a professora Graça Timbó, conta que ao longo dos últimos seis anos, acompanhou o crescimento de público e do prestígio da iniciativa.
Da antiga aparição na pequena Praça João Oliveira, em Cachoeira, até chegar aos palcos do teatros, galpões e quadras de esportes viu um público triplicar. Se antes a assistência reunia cerca de 300 pessoas da comunidade local, hoje, os espetáculos são estimados para mais de mil pessoas.
Graça diz que a evolução se deu pela obstinação e a determinação em tornar real o desejo de recuperar as tradições natalinas. Assim, houve uma pesquisa para se resgatar o pastoril, com suas canções e as disputas em torno dos melhores desempenhos dos participantes.
"Tudo que acontece nas manifestações não perdem o sentido de deter a cultura e a religiosidade", afirma a professora. Desse modo, o pastoril é uma forma de saudar o Menino Deus, optando pela tradição da cantoria, a dança e, agora, contando com figurinos, cenários e melhor apoio de iluminação e som.
Este ano, as apresentações contam com recursos do edital vencido no ano passado junto à Secretaria Estadual de Cultura (Secult), que permitiu investir em transporte, no figurino e na exposição Bordados de Luz, contando a história do bordado de Maranguape. A verba somou R$ 15 mil voltados, exclusivamente, para o auto-natalino infantil daquela comunidade rural.
O bordado do Município é um capítulo à parte. No estilo, Richelieu, ou seja, utilizando a técnicas de furos, são referência no mundo todo e agora também passam a compor os figurinos nas exibições.
Contudo, Graça destaca todo o conjunto de tradições mantidas, que atualmente servem como exemplo para distritos vizinhos. Ela lembra que localidades como Tanques e Jubaia, também na zona rural, estão recuperando os auto natalinos.
Identificação
Apesar da identificação dos grupos com as crianças, a faixa etária dos participantes varia de 9 a 29 anos, entre os instrumentistas, dançarinas e cantores.
Cleziane de Oliveira, de 14 anos, é uma das dançarinas. Pelo terceiro ano consecutivo, ela integra as apresentações. Entretanto, nega que ainda se sente ansiosa com a estreia.
"Somente quando recebemos o aplauso e o carinho do público é que sentimos o quanto nosso trabalho é importante", afirma a adolescente.
Para a professora Graça, ainda há muitas dificuldades para serem superadas e oferecer um espetáculo de melhor qualidade. Ela sugere maior autonomia financeira. "Mesmo sendo convidados, ainda gastamos dinheiro de nosso bolso para nos deslocarmos para o Interior " ,diz.
MAIS INFORMAÇÕES
Escola de Ensino Fundamental José de Moura
Km 25, Cachoeira, Maranguape
Telefone: 3374.0032
MARCUS PEIXOTO
Repórter
Fonte: Diário do Nordeste
Do Blog:
Em 1910 teve início o Pastoril do Antônio Ferreira Albuquerque. E de 1940 a 1955, D.Adélia Lousada, apresentou anulamente um Pastoril em que tomavam parte senhorinhas da sociedade local, em que era feito com arte , pelo que era muito apreciado.
Do Blog:
Em 1910 teve início o Pastoril do Antônio Ferreira Albuquerque. E de 1940 a 1955, D.Adélia Lousada, apresentou anulamente um Pastoril em que tomavam parte senhorinhas da sociedade local, em que era feito com arte , pelo que era muito apreciado.
Acaraú cidade centenária-Nicodemos Araújo
Fonte: Blog Acaraú pra recordar
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