Foi historiando a vida de Brasília e comunidades circunvizinhas que Adirson Vasconcelos construiu sua obra maior
João Adeodato de Vasconcelos, comerciante, juiz de paz, promotor auxiliar, delegado civil, inspetor de ensino e prefeito municipal era um homem de bem, abastado, de ampla visão e formação católica. Conduziu os filhos até Recife, um para tornar-se doutor, outro, religioso. Francisco Ayrton cumpriu o desejo paterno, fez-se médico. José Adirson, nascido a 16 de julho de 1936, abençoado no batismo pelo padre-poeta Antonio Tomás, estudou no colégio dos Irmãos Maristas de Apipucos, porém abandonou claustros e batinas e enveredou pelo jornalismo. E foi nessa condição que o destino o conduziu ao Planalto Central, pedaço do Brasil que escolheu para viver, amor à primeira vista.
Escalado pelo jornal Correio do Povo para cobrir a primeira missa celebrada em Brasília seguiu para o Rio de Janeiro e de lá, em um precário Douglas, voou para Goiânia. Dali em diante, um dia inteiro numa jardineira até a cidade que fervilhava de candangos na maratona da construção monumental. Era o dia do trabalho, 1º de maio de 1957. Desde então o jovem cearense de Santana do Acaraú tornou-se cidadão brasiliense com uma firme promessa no peito: ser seu historiador.
Adirson Vasconcelos acompanhava o presidente Juscelino Kubitscheck passo a passo, como repórter do Correio Brasiliense, órgão dos Diários Associados de Assis Chateaubriand, sobre o qual escreveu recentemente um roteiro biográfico chamado Chatô e seu tempo. Como assessor da presidência da fundação que leva o nome do famoso jornalista organizou uma série de cinquenta volumes contendo os combativos artigos do velho jagunço: O pensamento de Assis Chateaubriand.
Nas foi historiando a vida de Brasília e comunidades circunvizinhas que Adirson construiu sua obra maior. Escreveu mais de trinta livros em torno do assunto começando por O homem e a cidade. Seguiram-se: Um sonho que se fez realidade, A primeira viagem, Núcleo Bandeirante, Curls e o Planalto Central e mais uma coleção narrando a trajetória de cada uma das cidades satélites e sobre o núcleo, o Distrito Federal. Além de biografar o presidente JK e sua visão futurista.
Este amor por Brasília levou Adirson Vasconcelos a fundar o Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, órgão que mantém o Museu da Imagem e do Som, guardião da memória da cidade de Lúcio Costa e Niemeyer. Contudo, Adirson não esquece o berço, escreveu uma memória quando do centenário do pai, João Adeodato e, sempre que pode, retorna a Santana. Conheci-o numa dessas viagens. Viera com a família para inaugurar rua com o nome do genitor ex-prefeito e placa no casarão onde residiu na Avenida São João, fato ocorrido em 1994 na gestão de Ari Fonteles. A rua João Adeodato corta a 3 de Novembro, data da fundação do Município e esbarra na Manoel Joaquim, homenagem ao primeiro presidente da Câmara Municipal. Mais sintomático não poderia ser. E a placa comemorativa ao centenário ainda permanece no casarão que, graças, está bem preservado.
Escalado pelo jornal Correio do Povo para cobrir a primeira missa celebrada em Brasília seguiu para o Rio de Janeiro e de lá, em um precário Douglas, voou para Goiânia. Dali em diante, um dia inteiro numa jardineira até a cidade que fervilhava de candangos na maratona da construção monumental. Era o dia do trabalho, 1º de maio de 1957. Desde então o jovem cearense de Santana do Acaraú tornou-se cidadão brasiliense com uma firme promessa no peito: ser seu historiador.
Adirson Vasconcelos acompanhava o presidente Juscelino Kubitscheck passo a passo, como repórter do Correio Brasiliense, órgão dos Diários Associados de Assis Chateaubriand, sobre o qual escreveu recentemente um roteiro biográfico chamado Chatô e seu tempo. Como assessor da presidência da fundação que leva o nome do famoso jornalista organizou uma série de cinquenta volumes contendo os combativos artigos do velho jagunço: O pensamento de Assis Chateaubriand.
Nas foi historiando a vida de Brasília e comunidades circunvizinhas que Adirson construiu sua obra maior. Escreveu mais de trinta livros em torno do assunto começando por O homem e a cidade. Seguiram-se: Um sonho que se fez realidade, A primeira viagem, Núcleo Bandeirante, Curls e o Planalto Central e mais uma coleção narrando a trajetória de cada uma das cidades satélites e sobre o núcleo, o Distrito Federal. Além de biografar o presidente JK e sua visão futurista.
Este amor por Brasília levou Adirson Vasconcelos a fundar o Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, órgão que mantém o Museu da Imagem e do Som, guardião da memória da cidade de Lúcio Costa e Niemeyer. Contudo, Adirson não esquece o berço, escreveu uma memória quando do centenário do pai, João Adeodato e, sempre que pode, retorna a Santana. Conheci-o numa dessas viagens. Viera com a família para inaugurar rua com o nome do genitor ex-prefeito e placa no casarão onde residiu na Avenida São João, fato ocorrido em 1994 na gestão de Ari Fonteles. A rua João Adeodato corta a 3 de Novembro, data da fundação do Município e esbarra na Manoel Joaquim, homenagem ao primeiro presidente da Câmara Municipal. Mais sintomático não poderia ser. E a placa comemorativa ao centenário ainda permanece no casarão que, graças, está bem preservado.
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