Igrejas do Ceará apesar de centenárias e imensa beleza arquitetônica são desvalorizadas
Igreja Matriz do Município de Bela Cruz - Ceará - Setembro de 2011 (Foto: Valdecy Alves) |
Em uma importante postagem no blog Valecy Alves, advogado, turista e grande admirador dos costumes de nosso povo, fora evidenciado a beleza arquitetônica das centenárias igrejas do Ceará, tidas segundo o mesmo como o prédio mais importante, de maior porte e beleza arquitetônica de qualquer cidade, estando estrategicamente construída, com sua vistosa torre, geralmente com um relógio, que não foi ainda substituído nem pelo rádio, nem pela TV, graças aos toques dos seus sinos marcando o tempo no dia-a-dia e a história, com o tique-taque do seu pêndulo.
Particularmente concordo com as palavras de nosso ilustre blogueiro, que tomou a iniciativa de criar em seu blog o quadro: Igrejas do Ceará, buscando valorizar O PATRIMÔNIO MATERIAL, representado pela beleza e formas arquitetônicas do prédio, como também o PATRIMÔNIO IMATERIAL, toda a história que teve a igreja como palco e sua praça em volta, além da religiosidade, que muito tem a ver com a cultura nordestina.
Entretanto ao mesmo tempo em que faço as palavras de Valdecy as minhas, me inquieto e entristeço em ver que apesar destes templos serem vistos ao nossos olhos e até de orgão federativos como um "patrimônio" estando até mesmo confirgurados como bem partimonial conforme a CF que diz em seu artigo Art. 216. que Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira...
Estes mesmos templos estão sendo extintos, e a memoria de nosso povo apagada ao tranforma-se em pó, como em Alcântaras-CE onde em 03 de novembro de 2010 foi demolida a centenaria igreja de N.S. do Perpetuo Socorro e, recentemente Pacujá, também situado na Zona Norte do Estado, que teve a matriz tranformada em pó para da origem a um novo templo. Comportamentos contrários quando afirmamos: "toda a história de uma cidade teve a igreja como palco e sua praça em volta, além da religiosidade, que muito tem a ver com a cultura nordestina".
Mas que cultura e religiosidade seria essa que faria nosso pacato povo esquecer o cenário de uma longa história para dar espaço a um projeto baseado em altos moldes de arquitetura moderna, esquecendo os traços original de uma civilização, como vivenciados em Alcântaras onde a nova matriz não encaixa-se ao cenário pacato e simbolico de nossa terra, onde uma obra de mais de 5.000 mil reais tornou-se o simbolo ou cartão postal do municipio, retratanto o que? uma história que começa a ser escrita agora?
Me pergunto, até que ponto nossa admiração e "posse" de nossas matrizes estariam sendo respeitadas e levada em consideração?
Muitas justificativas são apresentadas como a rachadura de paredes, prédio condenado, risco de desabamento... o que poderia por em risco a segurança de nossos fieis. Mas diante destas afirmações, que critérios fariam os paises, ou até mesmo estados brasileiros deixarem de pé casarões e catedrais seculares, como a estação da Luz em São Paulo, famosas igrejas de Minas Gerais e Recife e porque não lembar de enormes templos franceses, gregos dentre outros espalhados pelo mundo? Nosso povo estaria sendo manipulado por interesses adversos, ou a demolição de nossos templos seria mesmo uma iniciativa e decisão puramente popular?
Entretanto ao mesmo tempo em que faço as palavras de Valdecy as minhas, me inquieto e entristeço em ver que apesar destes templos serem vistos ao nossos olhos e até de orgão federativos como um "patrimônio" estando até mesmo confirgurados como bem partimonial conforme a CF que diz em seu artigo Art. 216. que Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira...
Estes mesmos templos estão sendo extintos, e a memoria de nosso povo apagada ao tranforma-se em pó, como em Alcântaras-CE onde em 03 de novembro de 2010 foi demolida a centenaria igreja de N.S. do Perpetuo Socorro e, recentemente Pacujá, também situado na Zona Norte do Estado, que teve a matriz tranformada em pó para da origem a um novo templo. Comportamentos contrários quando afirmamos: "toda a história de uma cidade teve a igreja como palco e sua praça em volta, além da religiosidade, que muito tem a ver com a cultura nordestina".
Mas que cultura e religiosidade seria essa que faria nosso pacato povo esquecer o cenário de uma longa história para dar espaço a um projeto baseado em altos moldes de arquitetura moderna, esquecendo os traços original de uma civilização, como vivenciados em Alcântaras onde a nova matriz não encaixa-se ao cenário pacato e simbolico de nossa terra, onde uma obra de mais de 5.000 mil reais tornou-se o simbolo ou cartão postal do municipio, retratanto o que? uma história que começa a ser escrita agora?
Me pergunto, até que ponto nossa admiração e "posse" de nossas matrizes estariam sendo respeitadas e levada em consideração?
Muitas justificativas são apresentadas como a rachadura de paredes, prédio condenado, risco de desabamento... o que poderia por em risco a segurança de nossos fieis. Mas diante destas afirmações, que critérios fariam os paises, ou até mesmo estados brasileiros deixarem de pé casarões e catedrais seculares, como a estação da Luz em São Paulo, famosas igrejas de Minas Gerais e Recife e porque não lembar de enormes templos franceses, gregos dentre outros espalhados pelo mundo? Nosso povo estaria sendo manipulado por interesses adversos, ou a demolição de nossos templos seria mesmo uma iniciativa e decisão puramente popular?
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