A comunidade do Distrito de Cachoeira se prepara para receber visitantes em evento que une culinária e cultura
Fortaleza Você já imaginou estar em um local em meio à natureza, ouvindo uma boa música, mais especificamente, um grupo de trovadores mostrando a cultura nordestina, e comendo iguarias típicas e feijão verde? Se acha difícil, não se preocupe, pois, hoje, você tem esta oportunidade. Basta ir ao Distrito de Cachoeira, localizado no Município de Maranguape, onde é realizado o V Festival do Feijão Verde e Trovadores de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza.
A programação está variada, incluindo, visita ao acervo cultural do Ecomuseu de Maranguape, onde acontece o evento. De acordo com uma das organizadoras do festival e coordenadora do Ecomuseu, Nádia Almeida, as atividades começam às 9 horas e terminam às 17 horas. "O festival é realizado em uma comunidade rural, onde a base econômica é a agricultura e que tradicionalmente produz o feijão verde".
Celebração
Nádia salienta que esta é uma celebração da comunidade em torno das tradições culturais. "Tem na sua base esse imaginário, a relação com a terra, haja vista que Cachoeira pertence a uma Associação de Agricultores chamada Comitê Agrícola, constituída em 1970. Não é uma terra pública nem privada, mas coletiva, uma terra socializada". O Comitê Agrícola de Cachoeira realiza suas atividades de produção em agricultura familiar numa área de aproximadamente 250 hectares, coletivamente cultivada por 30 famílias que já estão em sua 2ª geração.
As atividades acontecem durante todo o dia. "Vai ter visitação ao Ecomuseu, para conhecer o acervo e a exposição ´Bordados de Luz´, degustação do feijão verde feito por senhoras da comunidade, farinhada tradicional, comidas típicas".
Trova
Além disso, vai ter uma programação com horários fixos. "O festival trata de dois eixos: a aproximação com a terra, agricultura, e a cultura. Por isso, a importante presença da União Brasileira de Trovadores, que vão se apresentar", comentou Nádia. Todos os anos, eles elegem um tema. O deste ano é "O bordado".
O sarau poético começa às 11 horas e vai até as 14 horas. No período da tarde, das 15 às 16 horas, acontece apresentação do grupo Tambores de Guaramiranga. "Todos os anos trazemos uma atração de fora", destaca. Ainda vai ter venda de artesanato e comidas típicas. "O Ecomuseu trabalha para promover o desenvolvimento local sustentável", complementa.
Participação
No ano passado, segundo a organizadora, 300 pessoas participaram do festival. Para este ano, a expectativa é que este número seja bem maior. "A cada ano, percebemos o reconhecimento do público. A comunidade está feliz em realizar um evento assim. Temos até um tipo de slogan: ´...toda vez que você vem fico feliz...´".
Fundação
Nádia salientou que o Ecomuseu é um ponto de cultura, que tem a gestão dos jovens, e é coordenado pela Organização Não Governamental (ONG) Fundação Terra. "São 50 jovens que estão participando de um programa de formação de agentes jovens do patrimônio cultural". Organização não-governamental sem fins lucrativos, desenvolve desde 1995 projetos de Educação Ambiental e Arte em comunidades serranas do Estado do Ceará. Dentre eles destacamos os projetos Escola da Natureza e da Rádio Comunitária Onda Verde.
De acordo com ela, esse festival é importante para eles porque acabam tendo uma experiência profissional.
Ecomuseu
O Ecomuseu de Maranguape tem a missão de promover uma ação integradora por meio de estratégias que contemplem a identificação de elementos culturais, a conservação desses elementos na educação cultural da comunidade e dos visitantes do Distrito de Cachoeira.
O projeto que abrange uma área de 100 hectares, pretende estudar e catalogar as manifestações simbólicas do local, mapear os conteúdos dessas experiências de vida, a partir da concepção da comunidade e seu patrimônio cultural como um museu e suas relações entre homem, cultura e natureza.
Uma vivência integrativa e interativa que convidará o visitante a percorrer o passado desta comunidade em seu diálogo com o presente e assim promover novos territórios de sentido. Um projeto que pretende planejar, programar e realizar programas de educação ambiental e educação artístico-cultural que promovam a formação e o aperfeiçoamento profissional e humano da comunidade de Cachoeira e dos visitantes.
Vale conferir este momento de descontração, mas, acima de tudo, de valorização da cultura e da terra.
MAIS INFORMAÇÕES
V Festival do Feijão-Verde e Trovadores de Maranguape
Local: Ecomuseu de Maranguape
Telefone: (85) 8816.4309/ 8887.6357
Evelane Barros
Subeditora do Regional
Fortaleza Você já imaginou estar em um local em meio à natureza, ouvindo uma boa música, mais especificamente, um grupo de trovadores mostrando a cultura nordestina, e comendo iguarias típicas e feijão verde? Se acha difícil, não se preocupe, pois, hoje, você tem esta oportunidade. Basta ir ao Distrito de Cachoeira, localizado no Município de Maranguape, onde é realizado o V Festival do Feijão Verde e Trovadores de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza.
A programação está variada, incluindo, visita ao acervo cultural do Ecomuseu de Maranguape, onde acontece o evento. De acordo com uma das organizadoras do festival e coordenadora do Ecomuseu, Nádia Almeida, as atividades começam às 9 horas e terminam às 17 horas. "O festival é realizado em uma comunidade rural, onde a base econômica é a agricultura e que tradicionalmente produz o feijão verde".
Celebração
Nádia salienta que esta é uma celebração da comunidade em torno das tradições culturais. "Tem na sua base esse imaginário, a relação com a terra, haja vista que Cachoeira pertence a uma Associação de Agricultores chamada Comitê Agrícola, constituída em 1970. Não é uma terra pública nem privada, mas coletiva, uma terra socializada". O Comitê Agrícola de Cachoeira realiza suas atividades de produção em agricultura familiar numa área de aproximadamente 250 hectares, coletivamente cultivada por 30 famílias que já estão em sua 2ª geração.
As atividades acontecem durante todo o dia. "Vai ter visitação ao Ecomuseu, para conhecer o acervo e a exposição ´Bordados de Luz´, degustação do feijão verde feito por senhoras da comunidade, farinhada tradicional, comidas típicas".
Trova
Além disso, vai ter uma programação com horários fixos. "O festival trata de dois eixos: a aproximação com a terra, agricultura, e a cultura. Por isso, a importante presença da União Brasileira de Trovadores, que vão se apresentar", comentou Nádia. Todos os anos, eles elegem um tema. O deste ano é "O bordado".
O sarau poético começa às 11 horas e vai até as 14 horas. No período da tarde, das 15 às 16 horas, acontece apresentação do grupo Tambores de Guaramiranga. "Todos os anos trazemos uma atração de fora", destaca. Ainda vai ter venda de artesanato e comidas típicas. "O Ecomuseu trabalha para promover o desenvolvimento local sustentável", complementa.
Participação
No ano passado, segundo a organizadora, 300 pessoas participaram do festival. Para este ano, a expectativa é que este número seja bem maior. "A cada ano, percebemos o reconhecimento do público. A comunidade está feliz em realizar um evento assim. Temos até um tipo de slogan: ´...toda vez que você vem fico feliz...´".
Fundação
Nádia salientou que o Ecomuseu é um ponto de cultura, que tem a gestão dos jovens, e é coordenado pela Organização Não Governamental (ONG) Fundação Terra. "São 50 jovens que estão participando de um programa de formação de agentes jovens do patrimônio cultural". Organização não-governamental sem fins lucrativos, desenvolve desde 1995 projetos de Educação Ambiental e Arte em comunidades serranas do Estado do Ceará. Dentre eles destacamos os projetos Escola da Natureza e da Rádio Comunitária Onda Verde.
De acordo com ela, esse festival é importante para eles porque acabam tendo uma experiência profissional.
Ecomuseu
O Ecomuseu de Maranguape tem a missão de promover uma ação integradora por meio de estratégias que contemplem a identificação de elementos culturais, a conservação desses elementos na educação cultural da comunidade e dos visitantes do Distrito de Cachoeira.
O projeto que abrange uma área de 100 hectares, pretende estudar e catalogar as manifestações simbólicas do local, mapear os conteúdos dessas experiências de vida, a partir da concepção da comunidade e seu patrimônio cultural como um museu e suas relações entre homem, cultura e natureza.
Uma vivência integrativa e interativa que convidará o visitante a percorrer o passado desta comunidade em seu diálogo com o presente e assim promover novos territórios de sentido. Um projeto que pretende planejar, programar e realizar programas de educação ambiental e educação artístico-cultural que promovam a formação e o aperfeiçoamento profissional e humano da comunidade de Cachoeira e dos visitantes.
Vale conferir este momento de descontração, mas, acima de tudo, de valorização da cultura e da terra.
MAIS INFORMAÇÕES
V Festival do Feijão-Verde e Trovadores de Maranguape
Local: Ecomuseu de Maranguape
Telefone: (85) 8816.4309/ 8887.6357
Evelane Barros
Subeditora do Regional
Fonte: Diário do Nordeste
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