quarta-feira, 4 de abril de 2012

Missa Penitencial na Matriz de Acaraú


A Paróquia realizou nesta terça feira(03) uma Celebração Penitencial, onde pessoas que estavam a muito tempo sem receber Corpo e Sangue de Cristo, teve a alegria de participar novamente da mesa do Senhor.    

Durante a  celebração, que teve como celebrante Pe. Eudes Cruz e concelebrante Pe. Jucelino Pascoal,  foi realizada a queima dos pecados, em uma penumbra os fiéis, organizados em filas, dirigiram-se à porta principal da Matriz com os seus pecados escrito em um papel e lá jogaram em um recipiente em chamas. Para muitos esta é uma boa opção, pois ainda existe o receio da confissão auricular, que também aconteceu durante todo o dia na Paróquia.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Programação da Semana Santa-Paróquia de Acaraú

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30/03 Sexta Feira (Procissão de Passos)

16:00 hs - Visita aos doentes no Hospital Moura Ferreira seguida da procissão

Equipe litúrgica

Leituras-Legião de Maria

Canto- liturgia

01/04 (Domingo de Ramos)

07:30 hs - Procissão saindo da Capela Nossa Senhora de Lourdes no CELPA

8:00 hs - Celebração Eucarística

Equipe litúrgica

Leituras: CEBS (setor 2)

Canto: liturgia

02/04 (Segunda Feira Santa)

Confissões de 08 às 11 e de 15 às 17 horas na Matriz

19:00 hs - Celebração Eucarística

Equipe litúrgica

Leituras - PJMP

Canto - liturgia

03/04( Terça Feira Santa)

Confissões de 08 às 11 e de 15 às 17 horas na Matriz

19:00 hs - Celebração Penitencial

Equipe litúrgica

Leituras e canto: Rainha da Paz.

04/04 (Quarta Feira Santa)

05:00 hs (manhã) - Procissão saindo em frente ao Cemitério São João Batista

e encerrando na Igreja Matriz.

Confissões de 08 às 11 e de 15 às 17 horas na Matriz

19:00 h - Celebração Eucarística.(obs: trazer velas)

Equipe litúrgica

Leituras - liturgia

Canto - Rainha da Paz

05/04 (Quinta Feira Santa)

17:00 hs - Celebração da Ceia do Senhor

De 19:00 às 00:00hs - Vigília

Equipe Litúrgica

Leituras - Ministros da Sagrada Comunhão

Canto-Liturgia

06/04 (Sexta Feira Santa)

16:00 hs - Celebração da Paixão seguida de procissão do Senhor Morto.

Equipe litúrgica

Leituras-Catequese

Canto- Liturgia

07/04 (Sábado de Aleluia)

19:00hs - Celebração Eucarística

Equipe litúrgica

Leituras - Pastoral da Comunicação

Canto - Liturgia

08/04 (Domingo de Páscoa)

07:30hs - Café comunitário

08:00hs - Celebração Eucarística

Equipe litúrgica

Leituras - Pastoral do Dízimo

Canto-liturgia

Cronograma da Vigília

19 às 20 hs - Catequese, Past. Da Criança, Legião de Maria e Apostolado da Oração.

Ruas - Cap. Diogo Lopes e Santo Antônio.

20 às 21 hs - Irmãs Cordimarianas,liturgia e Coroinhas.

Ruas -João Jaime e Júlio Lousada.

21 às 22 hs - Past. Da Comunicação,Mis.do Dízimo,PJMP.

Ruas - Cap. Antônio Raimundo e Gen.Humberto Moura.

22 às 23 - Terço dos Homens, grupo de casais e Filhos de Maria.

Ruas - Cel.Sales, Cel. Duca, e Floriano Peixoto.

23 às 00 hs - Com. Rainha da Paz e Ministros da Sagrada Comunhão.

Famílias que residem próximo a Matriz

Fonte: Blog Paróquia de Acaraú

terça-feira, 20 de março de 2012

Agostinho Balmes Odisio

Agostinho Balmes Odísio foi oratoriano e aluno da Escola Profissional Domingos Sávio, em Turim, na Itália, e conheceu Dom Bosco. O Santo dos Jovens marcou profundamente a vida do escultor, discípulo de Rodin que deixou a terra natal para espalhar sua arte pelo Brasil. 
 
01Agostinho Balmes Odísio Foto: Divulgação
Animado pelos 70 anos de fundação da igreja matriz da Paróquia do Senhor Bom Jesus do Monte, em Piracicaba, SP, iniciei em 2007 uma pesquisa detalhada sobre sua história. Descobri que o Cristo Redentor da torre da igreja foi esculpido por Agostinho Balmes Odísio, que residia em Limeira, SP. A imagem, de 5m de altura, de cimento armado, começou a ser montada por ele em 19 de abril de 1932 e foi inaugurada entre os dias 5 a 15 de novembro do mesmo ano. Até então, pensava que o autor da obra era um escultor qualquer, de uma cidade vizinha.
02 Foto: Divulgação
As coisas começaram a ficar surpreendentes depois que conheci a neta de Agostinho, Vera Odísio Siqueira, que esteve em Piracicaba em 2007 em busca de informações sobre a obra de seu avô para um livro que estava escrevendo. Recebi em agosto de 2011 um exemplar do livro De Dom Bosco a Padre Cícero, lançado no Memorial Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, CE, em 19 de julho de 2011.
Confesso que fiquei impressionado com a saga desse ex-aluno de Dom Bosco e com as junções históricas e as coincidências com a Família Salesiana, na Itália e no Brasil. Prova de que Dom Bosco e Maria Auxiliadora agem nas pessoas com a sabedoria que transcende os dias, os anos, os séculos.
Ex-aluno de Dom Bosco - Agostinho nasceu em 1º de maio de 1881, em Turim, Itália. Estudou na Escola Profissional Domingos Sávio, fundada por Dom Bosco; serviu na Companhia dos Bersaglieris e integrou a banda do primeiro Oratório Festivo de Dom Bosco, em Valdocco. Sim, ele conheceu São João Bosco em vida e, aos 7 anos, ele e sua mãe Maria foram ao enterro de Dom Bosco, que faleceu aos 72 anos, em 31 de janeiro de 1888.
03 Vera Odísio Siqueira - Neta de Agostinho Balmes Odísio Foto: Divulgação
Ao deixar a Itália, em 1913, seu destino era Buenos Aires, na Argentina, onde residia seu único irmão. Porém, o navio aportou em Santos, SP, onde Agostinho conheceu Natale Frateschi, imigrante italiano da cidade de Lucca, dono de uma loja de Armador e Marmoraria em Franca. Frateschi logo ofereceu ao já então conhecido artista italiano oportunidade de trabalho. Na cidade de Franca, Agostinho conheceu Dosolina, uma das filhas de Natale, com quem se casou. Da união nasceram sete filhos, dois homens e cinco mulheres.
Franca foi a primeira cidade paulista a ganhar obras de Agostinho. Depois vieram São Paulo, Campinas, Caçapava, Guaratinguetá, Jundiaí, Limeira, Piracicaba, Pindamonhangaba e São José dos Campos, entre outras. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, passou por Camanducaia, Itajubá, Juiz de Fora, Ouro Fino, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, Santos Dumont, Três Corações, Uberaba e muitas outras. Em 1934, mudou-se para o Ceará. Deixou sua obra registrada em mais de 30 cidades, entre elas Juazeiro do Norte (terra de Padre Cícero) e a capital Fortaleza. Pelo Nordeste, circulou ainda nos estados da Paraíba e do Piauí.
Dom Bosco e Padre Cícero - No Brasil, Agostinho tornou-se um dos fieis defensores e seguidores de padre Cícero, conselheiro e guia espiritual do povo do sertão, que destinou seus bens aos Salesianos para que dessem continuidade ao seu trabalho. Dom Bosco e padre Cícero foram duas grandes influências na vida de Agostinho. Na página 19 do livro encontramos a evidência: "Sua formação foi guiada pelos Salesianos e ele sempre manteve uma ligação forte com Dom Bosco, procurando, em toda a cidade que morava ou trabalhava, a família salesiana. Em Fortaleza, sua oficina tinha o nome de Dom Bosco com uma imagem na fachada".
A genialidade de Agostinho ficou mesmo registrada na escultura e na arte sacra. Mas ele atuou também em outras áreas. Como arquiteto e engenheiro, projetou, construiu e reformou igrejas e logradouros públicos. Escreveu ainda peças teatrais e óperas.
Antes de vir para o Brasil, já era um artista reconhecido na Itália. Em 1912, esculpiu o busto de Vittorio Emanuelle II, no Palazzio Venezia (Roma), obra com a qual conquistou o primeiro lugar de um concurso e uma bolsa de estudos na França. Estudou na Escola de Belas Artes e Arquitetura de Paris, onde foi discípulo de Auguste Rodin, um dos maiores escultores da nossa história. Em sua terra natal, deixou belas obras, como o nicho em homenagem a Dom Bosco na Escola Profissional Domingos Sávio e trabalhos na Igreja de São Genésio, magnífico templo da região do Piemonte.
Não tinha o hábito de assinar suas obras, o que, segundo sua neta, dificultou um pouco o mapeamento de sua produção. Agostinho faleceu em 29 de agosto de 1948, deixando importante patrimônio histórico e cultural para o Brasil.
Marcos Antonio Vanceto
Fonte: Boletim Salesiano

terça-feira, 13 de março de 2012

Acaraú, o Rio das Garças

Foto: Divulgação
 
“Acaraú, o Rio das Garças”. Este é o título do documentário, que será lançado na próxima quarta-feira (14), às 19h30, na Universidade de Fortaleza (Unifor). O filme de 50 minutos conta a história do Rio Acaraú, que corta a Zona Norte cearense. “Percorremos cerca de 320 quilômetros para mostrar o Acaraú como um rio de pertencimento da população ribeirinha de muitas cidades cearenses”, afirma o pesquisador e documentarista, Roberto Bomfim, que dirigiu o filme.
 
O produção do documentário chegou a gravar mais de 50 horas de imagens e depoimentos para selecionar os 50 minutos. Bomfim conta que utilizou a história oral e documental para montar o documentário. “São historiadores, habitantes da ribeira, produtores culturais e escritores que contam a história do Acaraú, trazendo o sentimento de pertença a tradições culturais e folclóricas vitalmente importantes na formação e povoamento da Zona Norte do Ceará”, diz Roberto Bomfim.
 
Feito pela Setoceano Filmes, o documentário mostra as várias facetas do Acaraú. “Discutimos no documentário a preservação do rio, de sua mata ciliar e a degradação que ele está sofrendo em alguns municípios”, relata Bomfim.
 
Outra faceta retratada no filme é que o Acaraú tem garças em sua voz e apresenta desenvolvimento com a criação de camarão e peixe. “É um rio que move também a economia da Zona Norte”, cita Bomfim.
 
O Acaraú começa a ter uma importância maior para Zona Norte a partir do Século XVIII. O documentário exibe isso através de depoimentos de pesquisadores. “Nossos depoimentos mostram que estes objetos materiais e imateriais estão cristalizados elementos relevantes à memória do povo cearense”, destaca Bomfim.
 
Passando por Tamboril, Varjota, Cariré, Groaíras, Sobral, Santana do Acaraú, Morrinhos, Marco, Bela Cruz, Cruz e Acaraú. O filme traz depoimentos apaixonados e denunciadores de Lustosa da Costa, Juarez Leitão, Batista de Lima, Francisco Pinheiro e Audifax Rios.
 
O documentário mostra um pouco da história de cada uma das cidades onde foi filmado. “Tivemos esta preocupação de documentar também a história breve de cada um desses municípios onde filmamos. É uma contribuição para destacar a história dessas cidades que o Acaraú corta”, lembra Bomfim.
 
O aproveitamento do Acaraú para as populações ribeirinhas é um ponto que o documentário explora. “Todos dependem do Acaraú, quer do uso de suas águas, quer da produção de peixes ou de camarão ou para manifestar sua cultura através de tradições folclóricas que ainda hoje são preservadas por gerações”, revela Roberto Bomfim.
 
O documentário resgata manifestações como reisados, grupos quilombolas e mestres da cultura. “Resgatamos esta memória imaterial do Acaraú”, festeja Roberto Bomfim.
 
O filme, após o lançamento de Fortaleza será levado até o final do ano para exibição nas cidades onde foi filmado. “Pretendemos exibir o documentário por toda ribeira do Acaraú mediante a convênio e patrocínios. Vamos também distribuir cópias do documentário para bibliotecas, escolas, universidades, entidades culturais, prefeituras e organizações não governamentais”, informa Roberto Bomfim.
 
Depois a idéia é de exibição do documentário mediante convênio com tevês abertas e fechadas. Temos ainda o projeto de tradução para inglês, espanhol e francês para exibição em ONGs da França, Espanha e Portugal.
 
O documentário foi patrocinado pela Fundação Presidente Kennedy por convênio junto à Casa Civil do Estado do Ceará. Ele derivou do projeto “Rio Acaraú, o Gigante do Norte”.
 
 “Este projeto, que teve a chancela da Fundação Educacional Presidente Kennend, de Guaraciaba do Norte; quis dar uma lição da inteligência dos bravos sertanistas, índios e estrangeiros, que conquistaram e valorizaram o Norte do Ceará com suas tradições, costumes e culturas”, finaliza Roberto Bomfim.

segunda-feira, 5 de março de 2012